AS VIAGENS DE GULLIVER – Na minha infância um livro que me embalou
por dias infindos foi As viagens de
Gulliver, do escritor irlandês Johanthan Swift (1667-1745). Fiquei deveras
maravilhado a partir da primeira viagem do cirurgião inglês Lemuel Gulliver
aceitando convite do capitão William Prichard com seguia em seu navio rumo aos
mares do sul. O naufrágio nas Índias Orientais, leva o nosso herói até a praia,
depois de muito nadar. Ao acordar, está amarrado e prisioneiro de pigmeus no
país de Liliput. Como se tornara gigante praqueles aldeões, passou a conviver
com eles até conseguir a sua liberdade e conhecer a metrópole, passando a ser
chamado de o homem da montanha, sendo ordenado a enfrentar o povo Blefuscu,
inimigo deles. Vence a batalha e se torna amigo do rei vencido. Há, então, uma
conspiração do rei de Liliput para matá-lo e, com ajuda do povo de Blefuscu é
ajudado a retornar para Inglaterra. Dois meses depois, parte para nova viagem
com destino a Surat e, no meio de uma tempestade, é levado para a ilha de
Broddingnog, habitada por gigantes. É recolhido pelo lavrador Grilbrig que o
exibe como miniatura de gente obtendo muito lucro. Com o passar do tempo
torna-se o brinquedo preferido da rainha e a ensinar o rei as coisas de seu
governo. Depois de muito tentar, num descuido de um menino, é arrastado por uma
águia até cair no mar e ser encontrado por marinheiros, retornando à sua casa. Vem,
então, a terceira viagem a convite do capitão William Robson para as Indias
Orientais, sendo na travessia do mar, assaltado por piratas que o deixam numa
canoa, chegando até a ilha de Laputa. Aí obteve permissão para visitar a ilha
de Balnibardi, na qual ele ensina melhoramentos para os projetos desenvolvidos
cientificamente. Queria retornar para casa, mas não dispunha de navio, até que
foi à ilha de Glubboubdrib de onde se dirigiu para o Japão, sendo recebido com
muita cordialidade em Luggag, até chegar no destino pretendido e retornar ao
seu lar. Empreende nova viagem, é traído e largado num bote em alto mar, até
chegar no país dos Houyhnhnms governado por cavalos. Aí ele é ajudado por um
alazão que o ajuda a fugir. Essas viagens são sátiras do autor aos desafetos políticos
e da natureza dos europeus, criticando a colonização, sem, no entanto, deixar
de ser um excelente exercício para imaginação e fantasia. Veja mais aqui.