BRINCARTE

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Thursday, July 31, 2014

A CRIANÇA E O BRINCAR, POR DONALD WINNICOTT


A CRIANÇA E O BRINCAR – Ao fazer uma afirmação teórica sobre o brincar – não sobre a brincadeira =, Donald Winnicott chama atenção para longe da sequencia psicanálise, psicoterapia, material para brincar, brincar, e recoloca tudo na ordem inversa.

Dê um grande valor à capacidade da criança de brincar. Se uma criança brinca há lugar para um sintoma ou dois, e se ela gosta de brincar tanto sozinha quanto com outras crianças não há problemas graves em funcionamento. Se ao brincar ela tem prazer em usar uma rica imaginação e, se, além disso, ela também gosta de jogos que dependem da percepção exata da realidade externa, você pode se considerar feliz, mesmo que a criança em questão molhe a cama, gagueje, seja temperamental, tenha ataques de mau humor ou depressão. O brincar mostra que essa criança é capaz de, dado um ambiente razoavelmente bom e estável, desenvolver um modo de vida pessoal e, eventualmente, de tornar-se um ser humano total, desejado graças a isso, e bem-vindo pelo mundo em torno [...] Em outras palavras, o brincar é que é universal, e próprio da saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais. O brincar pode ser uma forma de comunicação na psicoterapia; finalmente, a psicanálise foi desenvolvida como uma forma altamente especializada de brincar, a serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros. o natural é brincar [...] ”.

REFERÊNCIA:
NEWMAN, Alexander. As ideias de D. W. Winnicott: um guia. Rio de Janeiro: Imago, 2003.

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