BRINCARTE

BRINCARTE
BRINCARTE

Wednesday, May 28, 2025

LER BEM – SEMED PALMARES (PE)

 

 

LER BEM – Numa parceria com o professor & poeta Admmauro Gommes realizamos o acompanhamento dos estudantes participantes da 14ª Edição do Concurso Ler Bem, da Semed Palmares (PE).

O concurso Ler Bem é uma iniciativa da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (ASPA) para incentivar a leitura entre estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental de escolas municipais de Pernambuco. O objetivo principal é promover o hábito da leitura e desenvolver habilidades de leitura e interpretação, estimular a espontaneidade na leitura, além de reconhecer e premiar alunos que demonstrem excelente desempenho em leitura em voz alta, com foco em obras literárias específicas. Em 2025, o concurso se apresenta como um marco, abrangendo 184 municípios.

 

LER BEM – SEMED PALMARES (PE) – Sob o comando da Secretária Municipal de Educação dos Palmares, professora Elisângela Neves, a participação conta com a supervisão dos professores Valmir Melo e Élida Roberta, destacando os alunos Emily Sophia Oliveira da Silva (9 anos - Escola Municipal Dermeval Alves), Sophia Vitória dos Santos Ramos (9 anos - Escola Municipal Assis Ribeiro) e Vinícius Marques da Silva (9 anos - Escola Municipal Luiz da Rocha Leão), com foco na obra “O Meu Pé de Laranja Lima”, do escritor José Mauro de Vasconcelos.

 


ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO – O acompanhamento realizado pelo professor e poeta Admmauro Gommes culminou com performances poéticas e criativas dos alunos.

 

Emily Sophia:

 

LUZ

Você é como uma luz

E que ilumina os meus dias ilumina a minha mente

para quando for criar um poema ou um texto me dar uma ideia genial.

Quando estou sonhando

eu sinto uma luz dentro de mim

que me ilumina todo o meu coração

a luz que brilha dentro de mim.

Luz que ilumina toda a minha casa

até quando eu vou dormir a luz da cozinha fica bem ligadinha.

A luz que brilha dentro de mim

é a maior luz que existe e que brilha.

 

II

 

Você é uma lâmpada

que ilumina os meus olhos

e brilha tudo dentro de mim.

 

Vinícius Marques:

 

O CARRO

Você é como um carro

vive andando pelas ruas em cidades especiais

levando e trazendo pessoas legais

e com Deus no controle

a gente segue em paz.

Esse carro é muito legal e muito especial

Todos os passageiros só querem andar nele.

Esse carro é o mais rápido do mundo

Pode confiar.

 

II

 

Você é um cadeado

esconde vários segredos

porque quando fecha

só abre com a chave da paixão.

 

 

Sophia Vitória:

 

UM GIRASSOL

Você é como um girassol

Quando o sol começa a nascer

Você começa a brilhar

Iluminando o nosso dia

Trazendo paz, felicidades

E harmonia para nossa vida.

Você parece com um laço

Que quando você pega

Não quer mais soltar.

Você é como uma rosa de tão linda que você é.

 

II

 

Você é um armário

esconde muita coisa

quando a gente olha

você esconde fechando a porta.

 


ACOMPANHAMENTO & OUTRAS ATIVIDADES - Em seguida foram realizados com os alunos participantes exercícios de leitura em voz alta de trechos do livro em estudo, trabalhando a dicção, o nível de expressão, a maneira de utilização e articulação das sílabas, palavras, frases e períodos; o nível de articulação dos sons e das sílabas na leitura, a clareza e confiança na produção dos sons da fala, a velocidade e o tom adequado, a altura da voz, a pronúncia, a intensidade, o ritmo congruente de leitura, visualização de ressonância (potência) e clareza da fala como base da projeção vocal dos alunos, com variação das intenções para alegria, raiva, distância, ritmos (normal, lento, acelerado), altura (voz alta, baixa, normal), entonação e sentimento (alegre, triste, raivoso, distante), além de práticas de trava-línguas e exercícios vocálicos, entre outras.

 


Veja mais Arte na Escola aqui.

 


Monday, May 26, 2025

CURUMIM NO MEIO DA TARDE...

 

Imagem: arte de Lú Karyry

 

 

Luiz Alberto Machado*

 

Um dia menino, à sombra bondosa de um carregado cajueiro, a vida sorria e eu conversava sozinho coisas que saltavam das sensações.

As ideias levavam meu coração a dar voltas por todos os lugares, até me entreter com um galo lá longe, todo amostrado no terreiro, desde que o dia acontecera: uma felicidade que me contagiava todas manhãs de sempre.

Já era de tarde e o galo orgulhoso de si lá cocoricava como se fosse domingo de festa. Assim, entretido com todo seu ciscado tomava pé de toda boniteza das coisas dali.

Logo desaparecera e eu fiquei no ora, ora: Cadê-lo? Foi pra onde?

Ousei levantar a buscá-lo e uma voz diferente interrompeu minha saída:

- Curumin, que é que há? -, a voz deixou-me ali espantado. E ainda fez um convite: - Chega!

Quem era? Parecia mesmo que era do cajueiro o que ouvi:

- Senta, vamos prosear! A tarde está tão linda...

Era mesmo dele aquela estranheza. Sim, pois. É que até então ele e todas as árvores só me ouviam; agora minha vez de escutá-lo. E me agachei atencioso: Diga lá!

Era como se fosse um uma voz do além a me contar dos segredos mais íntimos das coisas, o que saía e entrava pelos sete buracos da cabeça de gente. Como assim? E me falou da maior profundeza das coisas escondidas: que a Terra é a nossa Mãe, nosso abrigo; e a nossa família, todos ao nosso redor, assim como tudo e todas as coisas.

E mais disse para que eu sentisse o cheiro de Sol por todos os lugares inundados pelo perfume das flores e elas abanando alegres nos galhos: o ar era avida que nos fazia existir soprando a raiz de todos os ventos, o prazer das brisas que levavam e traziam o gosto mais maravilhoso de viver. E que sopravam o fogo ensinando tudo o que passou e o que virá, como se vingassem o céu com a fumaça das altas fogueiras, lambendo as estrelas maduradas na noite pela viagem de outro dia, que depois viria, quando menos se esperasse. Inspiravam o rio na metáfora do espelho e mexiam as correntes das águas regando o chão, como sobem as marés – o encontro do rio ao mar era a vidada gente, porque há um lugar e um tempo, pedaços de hestórias de semear e de colher, de fazer e sonhar. Conduziam as nuvens que choravam de alegria lavando a alma grata pela comida, pelo abrigo, pela claridade, pelo trabalho e pela dança dos espíritos invisíveis –os guardiões da herança de todas as estações e o respeito recíproco na boa-fé do coração puro.

As palavras pareciam soltas e soavam de dentro pro íntimo e era preciso silêncio para senti-las, sim: era o milagre da revelação do Grande Espírito.

De repente o galo reapareceu do nada para atrapalhar tudo e, pela primeira vez, entendi seu cocoricó: convocava o coro de todas as pedras e alturas, todos os troncos e plantas, todos os morros e estradas, todas as grutas e cachoeiras, todos daqui de perto e de lá longe, todos os que voam e os que rastejam, enfim: o coro da celebração vital.

Sim. Cantavam que todos temos uma missão: proteger a Mãe Terra e tudo que nela há! E eu felizardo também cantei bebendo da chuva, como se aprendesse devoto das águas a gratidão dos nascidos e com todas as graças do coração a segui-las sempre adiante horizonte afora.

Assim sou e estou.

 


* Texto extraído da publicação 11.645 indígenas e diversidade pela paz (Thydewa – Escola Livre Abya Yala, 2024).

 

Veja mais Arte & Literatura Indígena aqui & aqui. Para baixar gratuitamente o ebook é só acessar aqui.


 


Saturday, May 24, 2025

ARTE NA ESCOLA – PROF. WELLINGTON BATISTA DA SILVA

 

 ARTES

Atividade desenvolvida pelo professor Wellington Batista da Silva,  que é mestre em Ensino de Filosofia, com a dissertação de mestrado apresentada  à Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, com a temática Emancipação Humana e Indústria Cultural: Uma análise crítica a partir do contexto da sala de aula e os produtos das novas mídias sociais, sob a orientação do professor Dr. Anderson de Alencar Menezes, narrando a sua trajetória desde a Escola Arthur Coutinho, no Engenho Gravatá, na Escola Pe. Francisco, na Escola Joao Vicente de Queiroz, na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul (Famasul) e na UFRPE com toda coordenação do Pro-Filo, em 2003.

 

REFLEXÃO SOBRE ARTE:

Toda a atividade plástica pode ser realizada no nível da possibilidade ou da impossibilidade. A dramatização, a pintura, a música e a dança, o recorte e a colagem, a modelagem podem ser possibilidades ou não... A arte acontece no processo transformador, mutador, atendendo à dimensão do desejo, do lúdico, do espontâneo, do possível...”.

Pensamento da professora e psicóloga Tamara da Silveira Valente.

Veja mais Arte na Escola aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.


 


ARTE NA ESCOLA IVONETE FERREIRA LINS – PALMARES – PE

 

 Atividade desenvolvida na Escola Ivonete Ferreira, pela professora: Luciana Girlan.

 





Veja mais Arte na Escola aqui, aqui, aqui & aqui.

 





ARTE NA ESCOLA CAIC – PALMARES – PE

 

 


O que é Arte?

É a criatividade através da imaginação que dá formas as ideias e deixa os pensamentos fluirem.

Então abra  janela da sua mente

e veja o mundo através da sua imaginação!

8° Ano C. Escola- Caic.




 A Arte constrói-se quando a colocamos em pensamentos e vamos dando formas e definindo as ideias que surgem por meio da sua  imaginação.

6° Ano B. Escola- Caic.

 

Atividade desenvolvida no CAIC – Palmares (PE), pela professora Fátima Portela.

Veja mais Arte na Escola aqui, aqui & aqui.