PROJETO BRINCARTE DO NITOLINO – Espaço para informação e divulgação do trabalho com oficinas, contação de história, recreações educativas, palestras, pesquisas acadêmicas e outras atividades musicais, teatrais e literárias de Luiz Alberto Machado voltadas para o universo infanto-juvenil. Contato: luizalbertomachado@gmail.com
Monday, September 29, 2008
FREVO BRINCARTE NA ESCOLA JORGE DE LIMA
Foto: Cêça Marques – Professora da Escola Municipal Jorge de Lima - Maceió
FREVO BRINCARTE – MUITA FESTA
Na manhã da última sexta-feira, atendendo convite da professora Ceça Marques, estive na aconchegante Escola Municipal Jorge de Lima, no bairro de Santa Lúcia, em Maceió. Lá encontrei uma garotada alegre e ativa, mães e pessoas do bairro, professoras dedicadas e um ambiente bastante acolhedor.
Neste cenário, primeiro fiz doação de livros infantis para a professora que me convidou. Depois fiz brincadeiras com a garotada ao som de muito frevo, sorteei livros e fiz distribuição do kit-Brincarte com bolo, salgados e doces, refrigerantes e muita festa.
Para você ter uma idéia, veja as fotos abaixo da Turma do Brincarte na Escola Jorge de Lima:
Atividade na sala de aula da professora Ceça Marques sobre o meu livro “Falange, falanginha, falangeta”.
Cartaz no portão da Escola Jorge de Lima.
Brincando com a garotada e sorteando meu livro “O cravo e a Rosa”. Foto de Cêça Marques.
Aluno da escola exibindo o meu livro “Falange, falanginha, falangeta”.
Alunas da escola exibindo o meu livro “Turma do Brincarte”.
Professora organizando a turminha para distribuição do kit-Brincarte.
Distribuição do kit-Brincarte para a garotada da escola e presentes ao evento.
Vista parcial da presença maciça das mães e moradores do bairro de Santa Lucia na Escola Jorge de Lima.
Professora Ceça Marques organizando com as demais professoras do educandário o evento.
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FREVO BRINCARTE
Friday, September 26, 2008
FREVO BRINCARTE NA ESCOLA MUNICIPAL JORGE DE LIMA – MACEIÓ
FREVO BRINCARTE NA ESCOLA JORGE DE LIMA, BAIRRO DE SANTA LUCIA – MACEIÓ.
Atendendo um convite da professora Cêiça Marques, Luiz Alberto Machado estará daqui a pouco, a partir das 8hs, na sede da Escola Municipal Jorge de Lima, no bairro de Santa Lúcia, em Maceió – AL, com uma manhã de autógrafos dos livros “Frevo Brincarte”, “Turma do Brincarte”, “Falange, Falanginha, Falangeta” e “O cravo e a rosa”, também com a exposição de livros “LAM: 26 anos de Literatura” e uma recreação infantil com música, teatro e contação de histórias ao som de muito frevo.
ALVORADA
Letra & música de Luiz Alberto Machado
Venha pegar alvorada
Na barra do dia
No sol a raiar
Essa mais pura magia
Da nossa folia
Feliz de cantar
Venha pegar alvorada
Na troça vadia
No passo a pular
Venha prá sã fantasia
Sem a pacutia
Ou pantim de chiar
Faça a partir desse dia
A sua sadia vontade de paz
Que a vida tem valia
Se a gente é quem faz
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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Thursday, September 25, 2008
DIA DO RÁDIO
O RÁDIO E A RADIODIFUSÃO
O rádio é um veiculo de comunicação de suma importância para as pessoas por ser fonte de informação e entretenimento. O começo de tudo ocorreu em 1864, quando o físico escocês James Clerk Maxwell lançou uma teoria, a qual uma onda luminosa podia ser como uma perturbação eletromagnética que prolongava no espaço vazio atraída pelo éter. Mas o físico morreu e deixando para o mundo apenas a idéia através desta teoria matematicamente comprovada, sem poder contudo levá-la para o experimento.
Em 1887, Heinrich Rudolf Hertz, um jovem estudante alemão, impressionado com a teoria de Maxwell, construiu um aparelho que era constituído de duas varinhas metálicas de 8 centímetros de comprimento, colocadas no mesmo sentido e separadas por um intervalo de 2 centímetros; unindo cada varinha aos pólos de um gerador de alta tensão, carregava-se um condensador, parte integrante do equipamento, que sofria o mesmo número de alterações. Com este dispositivo, depois de construído produzia correntes alternadas de período extremamente curto, que variavam rapidamente. Assim foi realizado o sonho de Maxwell, as ondas descobertas por ele, foram chamadas de "Ondas Hertzianas".
No ano de 1895, o italiano Guglielmo Marconi, teve a idéia de transmitir sinais à distância. Utilizando o dispositivo de "Heinrich Rudolf Hertz", voltou totalmente ao estudo das ondas Hertzianas. Mais tarde, Marconi fez a descoberta do principio de funcionamento da antena, resolvendo o grande problema: enviar sinais pelo espaço.
Já em 1896 consegui enviar mensagens em código morse de Dover na Inglaterra a Viemeux na França. Com isto, teve o mérito de reunir os conhecimentos obtidos no campo da radioeletricidade, e utilizou para construir um aparelho para controlar os sinais propagados pelo espaço. No mesmo ano, recebeu em Londres, Inglaterra, a patente do seu invento.
Em 1903, o inventor conseguiu enviar uma mensagem ao outro lado do oceano.
Em 1906, Reginald Aubrey Fessenden, dispôs de um microfone, o qual foi construído por ele, onde podia incluir qualquer som desejado às ondas irradiadas, com isso pode enviar sinais de voz e sons de fonógrafo.
Em 1908, físicos de todas as partes do mundo, lutavam sem tréguas para o seu aperfeiçoamento. Joseph John Thompson, Thomas Alva Edson, Lee de Forest, John Ambrose Fleming e Erving Langmuir, deram vida as primeiras válvulas.
Guglielmo Marconi em 1909, recebeu o Prêmio Nobel da Física. Sem contestarmos as enciclopédias ou as obras oficiais que traduzem a história universal, a descoberta do rádio, não teria sua abrangência, se não fosse citado os fatos da vida do "Padre Roberto Landell de Moura " o homem que deu inicio a comunicação".
No Brasil, em setembro de 1922 realizava-se a primeira emissão radiofônica oficial, com um discurso do presidente Epitássio Pessoa durante a exposição comemorativa do centenário da independência no Rio de Janeiro. Mas somente em 1923, o rádio iniciaria a sua trajetória no país, com a instalação da primeira emissora brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Roquete Pinto que defendia a necessidade de transmitir educação e cultura aos brasileiros espalhados por todas as regiões do país. Por essa razão, a primeira missão do rádio foi, basicamente, educativa. Várias rádios seguiram o exemplo e algumas ganharam destaque como a Rádio Escola Municipal do Distrito Federal, as Rádios Club do Brasil e a Rádio Educadora Paulista. Durante treze anos Roquete Pinto esteve à frente da Rádio Sociedade, mas em Setembro de 1936, passa a se chamar Rádio Ministério da Educação, a atual Rádio MEC. No mesmo ano, a função educativa do rádio tornava-se oficial. Durante parcialmente toda a década de 1920, o rádio brasileiro caracterizou-se pela produção de programas simples – informativos ou musicais.
Os anos 30, entretanto, trazem uma mudança súbita e fundamental na programação radiofônica. No ano de 1932, recebeu autorização oficial para a veiculação de anúncios indo ao ar o primeiro jingle da rádio. No ano de 1937, cria-se o serviço de radiodifusão educativa, uma iniciativa do governo de Getúlio Vargas. Durante toda a década de 1930, os textos publicitários no rádio brasileiro divulgavam produtos e estabelecimentos exclusivamente nacionais que patrocinavam os mais variados tipos de programas de sucesso no rádio da época.
A partir de 1940, no entanto, o quadro até então predominante na área da publicidade radiofônica sofre duas mudanças fundamentais: em março de 1940, a estatização da Rádio Nacional do Rio altera o equilíbrio de forças no rádio brasileiro, principalmente o carioca. Transformada em emissora estatal, mas com o direito de continuar a veicular anúncios, a Rádio Nacional inicia, assim, sua trajetória como líder de audiência. É quando surge a primeira radio-novela de grande sucesso, que permaneceu no ar entre 1941 e 1943, prometeram fotografias dos artistas e um álbum com o resumo da mesma aos ouvintes que enviassem um rótulo de Colgate. No primeiro mês chegaram 48 mil pedidos e as perspectivas eram de aumento. Cessou o fornecimento. Também a publicidade influiu diretamente na introdução do jornalismo radiofônico no Brasil : em agosto de 1941 a Radio Nacional do Rio de Janeiro transmitia a primeira edição do Repórter Esso, informativo que permaneceu no ar durante 27 anos (até 1968) e que alterou completamente o padrão dos jornais-falados vigente, até então, no rádio brasileiro. Cobria principalmente a segunda guerra mundial. A rádio Continental do Rio torna-se a primeira emissora brasileira especializada em reportagens externas, uma criação de Carlos Palut, que levantava os assuntos, realizava as gravações e posteriormente eles eram levados ao ar, no Jornal de Reportagem.
Somente em 1944, 21 anos depois da fundação da primeira emissora brasileira, profissionais e empresários do rádio conseguiram reunir-se para criar a Associação Brasileira de Rádio (ABR), entidade que "visava a defesa, a orientação e a união de todos os que trabalhassem no rádio para o rádio" qualquer que fosse a modalidade da função que exercessem.
A partir da metade da década de 1950, o radio brasileiro começa a registrar uma queda significativa de audiência, em decorrência da veloz popularização da TV. Conjugando o som e imagem, o radio está condenado à extinção pelo novo veículo. O rádio se transforma em um toca discos e luta, sem ressonância.
Nos anos 60 encontramos rádios preocupadas em segmentar ainda mais sua programação. Existiam rádios como a Rádio Excelsior que lançou sua NEW FACE em 1968, que permanecia com sua programação voltada somente para música. Muitas outras emissoras seguiram este caminho, outras intensificaram seus programas jornalísticos. Foi ai que começam a operar no Brasil as primeiras transmissões de FM - freqüência modulada. Inicialmente ofereciam assinatura do sistema, para hospitais e residências, que contratavam o serviço para contar com músicas suaves de fundo, além de empresas que contavam com uma programação alegre e estimulante.
A partir dos anos 70, começa uma transformação nas rádios, que buscavam sair do marasmo que cairá com o advento da televisão nos anos 50. Em 1976 o governo cria, a Rádiobrás – Empresa Brasileira de Radiodifusão, tinha como finalidade: organizar emissoras, operar e explorar serviços de radiodifusão do Governo Federal; montar e operar sua própria rede de repetição e retransmissão; realizar a difusão de programação educativa, informativa e de recreação; formar através de treinamento de pessoal, profissionais para o rádio. No final dos anos 70, as emissoras começam a fundir-se, buscando a transmissão de seus conteúdos através de verdadeiras redes, como a televisão já fazia. Criando a "Sociedade Central do Rádio", em 1980, com o objetivo de melhorar a comunicação com o mercado e estabelecer recursos de índice de audiência e centralização da informação. Nesta época surgem as empresas com especialização em programação, existentes até os dias de hoje no mercado radiofônico, elas são formadas por estúdios de áudio, que produzem toda a plástica das emissoras, como por exemplo: vinhetas, trilhas sonoras, spot comerciais e assim por diante. Durante a década de 1970, as emissoras oficiais e privadas passaram a transmitir programas rotulados como educacionais e produzidos principalmente pelas Rádios MEC do Rio de Janeiro e de Brasília, com ênfase na divulgação de aspectos culturais do País, como a música popular brasileira.
No final de 1982, a Radio Jornal do Brasil FM, do Rio de Janeiro, foi a primeira emissora a tocar os famosos e já conhecidos CD’S – Compact Disc. Eles começam a substituir as cartucheiras e outros assessórios de provisão de áudio, com a vantagem, eram lidos por laser, aumentando a vida útil do material, não havia risco de deformação do disco e som era digital, aumentando assim a qualidade das transmissões.
Nos anos 80, e os anos que se seguiram rádios "piratas" tiveram um grande crescimento, era possível que uma cidade pequena de interior, tivesse até mesmo cerca de 30 estações piratas. Porém a realidade atual do rádio, lentamente está em transformação. Grande responsável por essa transformação é a chegada da Internet em 1995, pois a partir da rede mundial de computadores, é simples instalar e transmitir Rádio, mesmo porque não existe nenhum órgão regulador de transmissões por esse meio, o Rádio e muitos que gostariam de expressar suas idéias, ganha um canal de comunicação, quase gratuito, onde pode divulgar, além de idéias, sua programação. Acredito que em breve sistema de Rádio via Internet, terá o seu sinal captado por aparelhos pequenos e versáteis.
A formação de redes copia de certo modo o sistema de distribuição de transmissões das televisões. O sistema consiste em distribuir programação através de várias praças (regiões de transmissões). O maior problema que este sistema enfrentou no começo, foi à questão cultural das regiões, pois os costumes de moradores do Pantanal, são diferentes dos moradores de São Paulo. Para acabar com este problema, o jeito foi misturar programação, dividindo 50 % de programação nacional e 50 % de programação regional. A televisão já faz isso há muitos anos, e essa alternativa obteve sucesso. A pioneira em transmissão em rede, foi a Transamérica, de São Paulo que conta com 6 emissoras próprias, sendo que ao todo 28 emissoras fazem parte do sistema de retransmissão. Logo vieram outras emissoras com o mesmo objetivo (transmissão em rede).
As rádios livres ou piratas são verdadeiros grandes temas para a discussão, pois de um lado encontramos o monopólio estatal que regula o setor, e de outro, pessoas como eu ou você, que gostariam de expressar seus pensamentos, assim como reza a constituição federal que diz que todos temos o direito da tal "Liberdade de Expressão".
Novas tecnologias nos dias de hoje mudam sempre e as Rádios utilizam tecnologia de ponta para transmissões. Nos Estados Unidos e Europa, milhões de dinheiro estão sendo investido em Radiodifusão.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
MOREIRA, Sonia Virgínia. O Rádio no Brasil. Rio de Janeiro: Mil Palavras, 1991.
______________________ .Rádio Palanque: política feita no ar. Rio de Janeiro: Mil Palavras, 1998.
PORCHAT, Maria Elisa. Manual do radiojornalismo Jovem Pan. São Paulo: Ática, 1993. 205 p.
RÁDIO NACIONAL.Rádio Nacional: 20 anos de liderança a serviço do Brasil. Rio de Janeiro. Setemb./ 1956.
TAVARES, Reynaldo C. Histórias que o rádio não contou: do galena ao digital, desvendando a radiofusão no Brasil e no mundo. São Paulo: Harbra, 1999.309p.
XAVIER, Ricardo. Almanaque da TV: 50 anos de memória e informação. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
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BRINCARTE
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Tuesday, September 23, 2008
ALVORADINHA NA MANGUABA
Vem aí, aguarde. Desenho: Rolandri Silverio. Arte: Derinha Rocha. Enquanto isso um lembrete: sexta-feira, dia 26 de setembro, a partir das 9 horas, estarei na sede da Escola Municipal Jorge de Lima, no bairro de Santa Lúcia, em Maceió – AL, realizando manhã de autógrafos dos livros “Frevo Brincarte”, “Turma do Brincarte”, “Falange, Falanginha, Falangeta” e “O cravo e a rosa”, a exposição de livros “LAM: 26 anos de Literatura” e uma recreação infantil com música, teatro e contação de histórias ao som de frevo.
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FREVO BRINCARTE
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Monday, September 22, 2008
DIA NACIONAL DA FAUNA
VIDA VERDE VIVA (CANTO VERDE)
VIDA VERDE VIVA (CANTO VERDE)
Luiz Alberto Machado
Convém lembrar da vida pros olhos de todas as manhãs.
Convém lembrar da terra dos pés de todas as cores, coisas, raças e crenças.
Convém lembrar de todos os ventos,
do rio de todos os peixes, todas as canoas, brejos, lagos e lagoas.
De todos os mares, oceanos e marés.
De todas as várzeas, todos os campos,
todos os quintais de todas as frutas e infâncias,
de todas as selvas dos bichos de todas as feras e mansasm
de todas as matas, de todas as flores e folhas,
de todas as aves, repteis e batráquios.
De tudo que brilha pra gente um outro sentido de vida.
Convém lembrar, acima de tudo, o direito de viver e deixar viver.
(tradução do artista plástico argentino Osvaldo Jalil)
Conviene recordar la vida por los ojos todas las mañanas
Conviene recordar de la tierra de los pies de todos los colores, cosas, razas y creencias
Conviene recordar todos los vientos
del río de todos los peces, todas las canoas, los pantanos, lagos y lagunas
De todos los mares, océanos y mareas
De todas las planicies, todos los campos,
todas las quintas de todas las frutas e infancias,
de todas las selvas, de los bichos de todas las fieras y mansas
de todas las selvas, de todas las flores y hojas,
de todas las aves, reptiles y batracios.
De todo lo que brilla para la gente dando otro sentido a la vida
Conviene recordar, encima de todo, el derecho a vivir y dejar vivir.
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FREVO BRINCARTE
Friday, September 19, 2008
PULA CORDA
PULA CORDA COM A VENTA NO CHÃO
Luiz Alberto Machado
MenininhoNito nunca teve jeito pras coisas.
Nossa! Como ele sempre foi desajeitado.
Certa vez, estava Rosa, Alvoradinha, Mindinho e Gordim brincando de pular corda.
MenininhoNito só olhando. Já tinha sido enjeitado doutras brincadeiras. Por exemplo, a turma que jogava bola, não deixava ele jogar porque era perna-de-pau.
Os que brincavam de pular pó-de-serra, também não. Toda vez que ele inventava de ir pro monte do pó-de-serra se arrebentava todo.
Se fosse saltar da goiabeira, arriscava quebrar o pescoço.
Se fosse pular o muro, saía todo arranhado.
Se fosse andar de bicicleta, findava de pernas pro ar.
Fosse o que fosse, era ele de bunda pra cima no maior chororô.
Mas não só isso, ele não acertava brincadeira alguma. Sempre dava tudo errado.
Pois bem, enquanto ele via os meninos pulando corda, a Rosa chamou:
- Vem pular!
- Vô não.
- Vem, menino.
- Vô nada.
E nessa peitica findou ele indo.
E lá vai! No primeiro pulo! Eita! Findou ele estatelado no chão todo enrolado com a corda!
Foi a maior risadagem. E ele todo tristinho, não sabia brincar de nada.
Aí a Rosa falou:
- Tem nada, menino, vamos de novo que assim você aprende. É na queda que a gente aprende a ficar de pé! Vamos?
Vambora!
Teve jeito? Nada. Ele está todo estropiado das coisas, mas feliz da vida por se sentir enturmado com eles.
- Ihiiiiiii!!!!!
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FREVO BRINCARTE
Wednesday, September 17, 2008
DIA DA COMPREENSÃO MUNDIAL
CRENÇA
Letra & música de Luiz Alberto Machado
É preciso respeitar melhor a vida
no amor que traz a paz que é tão bem vida.
Amar para se ter além do passional
e o coração valer o ser humano universal.
É preciso respeitar as diferenças
e não se equiparar ao que é hostil nas desavenças.
Lutar contra a mantença desigual
que forja o algoz na força do poder irracional.
Se entregar agora, todo dia e a noite inteira,
testemunhar assim as coisas verdadeiras.
Colher a lágrima do olhar mais desolado
para irrigar a sede do carinho devastado.
É preciso ter no olhar a flor da vida,
trazer a luz do sol nas mãos amanhecidas.
E perceber o amor no menor gesto natural
para valer o sonho mais presente mais real.
Se entregar agora, todo dia e a noite inteira,
testemunhar assim as coisas verdadeiras.
Colher a lágrima do olhar mais desolado
para irrigar a sede do carinho devastado.
E afinal poder sorrir
como quem vai feliz viver,
a manter a crença e o seu proceder na paz.
Semear a vida no ideal de colher
o que virá depois
pra ser alegria imensa para um, mais dois, mais!
Viver a vida pelo que foi e será, é e será!
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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DICIONÁRIO TATARITARITATÁ
PRÊMIO NASCENTE DE POESIA
Tuesday, September 16, 2008
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE ALAGOAS
ALAGOAS - Hoje, 16 de setembro, é comemorado mais um aniversário da emancipação política do Estado de Alagoas, ocorrida em 1817, completando, assim, 190 anos.
O fato se deu por ocasião da revolução pernambucana, em 1817, quando em conflito entre os liberais independentes de Pernambuco que enfrentavam mais uma vez a Coroa Portuguesa, em mais um movimento antimonarquista.
De início o povo das Alagoas, então comarca pernambucana, apoiou o movimento libertário que envolvia padres e maçons. Mas a sua elite não resistiu a pressão do Governador Geral do Brasil de então, Conde D´Arcos, que veio da Bahia por Alagoas para atraiçoar e sufocar o levante em Recife.
Mesmo pondo fim ao movimento de resistência em Pernambuco, várias sublevações contra os portugueses se sucederam lá e em vários estados brasileiros, até que, 5 anos depois, em 1822, o Brasil se torna definitivamente independente de Portugal.
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BRINCARTE
PALESTRAS
FAÇA SEU TCC SEM TRAUMAS
Monday, September 15, 2008
LENDAS POÉTICAS: A LENDA DO AMAZONAS
A LENDA DO AMAZONAS
Fagundes Varela
Quando vestido de brilhante púrpura
Surgia o sol no céu,
Deixei a medo os majestosos píncaros
Onde habita o condor,
E guardando do frio os seios trêmulos
Nas dobras do brial,
Como errante cegonha ou pomba tímida,
Às planícies voei.
Em meus cabelos ciciavam, lânguidos,
Os sopros da manhã,
Clarões e névoas, iriantes círculos,
Giravam-me ao redor...
Mas sobre o leito de tecidos flácidos,
Inclinada a sorrir,
Deixava-me rolar aos doces cânticos
Dos gênios do arrebol.
Já perdendo de vista os Andes túrbidos
Sobre rochas pousei...
Sobre rochas pousei... as virgens cândidas,
Louras filhas do ar,
Trocaram-me do corpo a etérea túnica
Por manto de cristal,
Cantaram-me ao ouvido um hino mágico
Que falava de amor,
Tão meigo e triste como a voz da América
Em seu berço de luz.
Cingiram-me a cabeça dos mais límpidos
Diamantes e rubins;
Das borboletas leves e translúcidas
Do verde Penamá
Formaram-me sutil, brilhante séquito;
Aspergeram-me os pés
Do perfume das flores mais balsâmicas
Das savanas sem fim,
E, me apontando da floresta os dédalos
Pejados de frescor
Deram-me abraços mil, ardentes ósculos,
E deixaram-me só...
E deixaram-me só; nos vastos âmbitos
Sem rumo, me perdi,
Meus olhos inundaram-se de lágrimas,
Quis aos montes voltar...
Mas o treno saudoso dos espíritos
À minh’alma falou,
E ao grato acento dessas queixas místicas
De novo me alentei.
Desci das brenhas pensativa, atônita,
Olhos fitos além,
Meu manto sobre a rocha um surdo estrépido
Desprendia ao roçar...
E meus cabelos borrifados, úmidos
De sereno estival,
Salpicavam, ao sol, de infindas pérolas
O desnudado chão.
Os velhos cedros com seus ramos ásperos,
Saudaram-me ao passar,
Os cantores das matas, em miríades,
Os coqueirais senis
Bradaram numa voz: - oh! filha esplêndida
Da eterna criação,
Corre, que ao lado do soberbo tálamo
Por ti suspira o mar!...
Ao meio-dia, extenuada, mórbida
Pelo intenso calor,
De um mundo ignoto sob a imensa cúpula
Solitária me achei.
Argênteas fontes, sonorosos zéfiros,
Rumores divinais,
Grutas de sombra e de frescura próvidas,
Multicores dosséis,
A cujo abrigo um turbilhão de pássaros
Cruzava a trinar
Um não sei quê de vago e melancólico,
De infinito talvez,
Acenderam-me ao seio a chama insólita
De estranha sensação!
Sentei-me ao lado de um rochedo côncavo
E procurei dormir...
E procurei dormir; - as plagas túmidas,
O indizível amor
Que transudava dos sussurros épicos
Dos sombrios pinhais,
Em cujas grimpas ramalhavam séculos,
Dormia a tradição;
Da rola do deserto as flébeis súplicas,
A tênue, frouxa luz
Coando entre os rasgados espiráculos
Desse zimbório audaz
Por mil colunas desmarcadas, ríspidas,
Sustentado ante o céu,
Vedaram-me o repouso, e a mente estática.
Em santa reflexão
Senti volver-se as cenas de outras épocas.
Ah! que tudo passou!
Como o sol era belo e a terra lúcida!
Como era doce a paz!
Da família indiana em noite plácida
Junto ao fogo a dançar!
Como era calmo e belo e vivo o júbilo
Das filhas de Tupã
Depondo junto ao fogo os anchos cântaros
E atrás dos colibris
Correndo alegres nos relvosos páramos!
E a voz do pescador
Sobre as águas plangentes e diáfanas
De ameno ribeirão!
E o rápido silvar das setas rápidas
Os urros do jaguar,
A volta da caçada, os hinos férvidos
Nos festins anuais!
Tudo findou-se! A mão cruel, mortífera,
De uma idade feroz
Tantas glórias varreu, e nem um dístico
Deixou no chão sequer!
Apenas no deserto ermos sarcófagos
Sem mais cinzas, nem pó,
Negras imagens de figuras híbridas,
Soltas aqui e ali,
Resistem do destino ao rijo látego!...
Mas das eras de então
Nada revelam no silêncio gélido!...
Meu Deus e meu Senhor!
Eu que vi construir-se o imenso pórtico
Do edifício imortal,
Donde ao vivo luzir dos astros fúlgidos
Todo o ser rebentou,
Eu que pelas planícies inda cálidas
De vosso bafejar,
Vi deslizar o Tigre, o Eufrates célebre,
O sagrado Jordão...
Eu sem nome, sem glórias e sem pátria,
Entre os densos cocais,
Ia, bem como as gerações sem número,
Absorta escutar
Dos santos querubins a voz melódica!...
Eu que pobre e sem guia,
Pobre e sem guia nos desertos áridos,
Teu poder, grande Deus,
Pressentia no ar, no céu, nos átomos...
Vi também sob o sol
Afogarem-se os orbes no crepúsculo
De uma noite fatal,
E à lareira da vida erguer-se impávido
O nada aterrador!
Vi num combate pavoroso e tétrico,
Torva, escura epopéia,
O fantasma do estrago, a morte esquálida
Vencer a criação,
Devorar-lhe sem penas as quentes vísceras,
Dilacerar sem dó
Da madre natureza as fibras íntimas!
Vi à luz dos fuzis,
Do abutre da tormenta a insana cólera
A floresta cair;
Vi negras feras e serpentes pérfidas,
Demônios de furor,
Alastrarem a terra de cadáveres
De pobres animais;
E deste solo de imundícias lúbrico,
Também vi se elevar
A própria vida de destroços pútridos!...
Meu Deus e meu Senhor,
O que diz esta lei crua e fatídica?...
Sobre o vale da dor,
Sobre o vale da dor mirando as nuvens,
Cismando no porvir,
Eu também moça sinto-me decrépita!
Vê-me a aurora nascer,
Mas ouve a noite meus cantares fúnebres!
A alvorada outra vez
Das cinzas de meus restos inda tépidas
Rediviva me vê!...
Eu murmurava assim triste e perplexa
Cortando a solidão...
As estrelas surgiam belas, nítidas
No céu de puro anil,
O bando vagabundo das lucíolas,
Rastejando os pauís
Derramavam clarões débeis e fátuos
Nas plantas ao redor,
Línguas de fogo verde-azul fosfórico
Cruzavam-se no ar...
A terra e os astros num sorrir recíproco
Pareciam se unir,
Uma para beijar o azul sidéreo,
Outros para verter
No seio que sofre um doce bálsamo.
A branca lua
Pura se erguia na celeste abóbada,
Tudo era paz e amor,
Vozes e saudações, hinos angélicos!
Um tênue, langue véu
Senti passar-me pelos olhos ávidos;
Um perfume feliz
Ungiu-me a fronte de venturas ébria,
Pensei adormecer!
Mas ah! Quando de novo abri as pálpebras,
Reclinado a meus pés,
Coroado de espumas e chamas vívidas,
Prostrado estava o Mar.
Como a noite era bela e a terra lúcida!
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Friday, September 12, 2008
A INFÂNCIA
A INFÂNCIA
Luiz Alberto Machado
Eu nasci entre um rio e um sorriso de mulher.
No rio, aprendi o mundo feito um peralta.
No sorriso da mulher, aprendi a vida. E como era linda!
Mas só não havia o rio e a mulher, havia muitas outras coisas que eu pude ver na minha televisão pirrototinha que mostrava paisagens de ontem, de hoje e de amanhã.
No festival de ontens, eu me via com as crianças que não apareciam nunca: só os homens e mulheres com seus castelos, tesouros e mandos. Havia festas de princesas, príncipes e dragões. Mas eu não via nenhuma criança feliz entre príncipes, princesas, reis e dragões. Só com as histórias contadas e recontadas.
Lembro quando esqueci de mamar. Não precisava mais. Já mexia com talheres e me achava um quase grandão, feito meus pais e parentes.
Foi aí que aprontei que só. Passei a sensação do momento, o artista da casa. Ah, como fui paparicado. E mais presepadas eu fazia, brincava demais. Mas eu quase me sentia um brinquedo dos maiores, quando, na verdade, eu queria era brincar com eles. Eles nunca tiveram tempo. Alguns momentos, só.
Para me livrar, brinco com meu cavalo de pau, com meu soldadinho de papel, com meu bodoque, peteca, ximbras e passo tempo virando e revirando o mundo com meus bonequinhos de barro: o indiozinho, o pretinho e o branquinho. Como eles são meus brinquedos, eles são amigos. Se estranham, mas faço eles apenas guerrear de mentirinha. Afinal, quem manda sou eu, né?
Ah, mas eu vi um Pelezinho passando com uma foice na mão.
- Ei, Pelezinho!
Eita, ele mandou um chau pra mim. Disse que vai trabalhar na cana com os pais dele. Eu queria tanto ir com ele. Dizem que o trabalho dele é longe e que ele vai amontado num caminhão sorrindo por ai.Eu queria ir, mas não deixam eu trabalhar com Pelezinho. Queria tanto trabalhar com Pelezinho. Acho que seria muito bom as brincadeiras com o Pelezinho no trabalho dele. Andar de caminhão deve ser muito bom. E brincar pelas rodagens deve ser melhor ainda, chupando cana, sorrindo pro sol.
Destá. Pelezinho quando voltar a gente brinca. Enquanto isso vou bolar umas coisas para quando ele chegar, a gente brincar bem muito.
Chau.
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Tuesday, September 09, 2008
ENCICLOPEDIA BRINCARTE
ABREU LIMA – nome de uma família histórica pernambucana abrangendo o pai José Inacio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como padre Roma e seu filho o historiador José Inacio de Abreu e Lima.
JOSÉ INACIO RIBEIRO DE ABREU E LIMA (1768-1817) – jornalista, advogado e eclesiasta pernambucano, também professor do convento do Carmo de Goiana, Pernambuco, com o nome de frei José de Santa Rosa. Foi um dos mais ativos conspiradores da revolução de 1817, quando então conhecido como Padre Roma foi preso na Bahia e condenado pelo governador conde dos Arcos, fuzilado pela repressão.
JOSÉ INACIO DE ABREU E LIMA (1794-1869) – historiador pernambucano que, apesar do pai ser um padre católico, já era um polemista que não professou a religião católica e se declarado livre-pensador, tendo, por isso, recusado sepultamento no cemitério dos Ingleses. Foi capitão da Academia Militar do Rio de Janeiro, quando foi preso e condenado no Recife por crime de insubordinação e desordem, cumprindo sua pena na Bahia, quando assistiu o fuzilamento do seu pai. Depois deste incidente ele consegue com a ajuda da Maçonaria, a sua soltura e embarque para os Estados Unidos e de lá segue para a Venezuela e se alista entre os soldados de Simon Bolivar, empenhando-se nas lutas de emancipação daquele país e da Colombia, onde recebeu o título de general. Participou do exercito libertador até ocupar o posto de chefe do estado-maior de Bolivar. Regressa ao Brasil em 1832, onde atuou como jornalista e realizando a primeira síntese da evolução histórica brasileira, escrevendo e publicando, depois, vários livros. Fixou-se finalmente em Pernambuco, a partir de 1835 ao tempo da revolução Praieira, quando se declarou socialista e escreveu diversas obras.
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Monday, September 08, 2008
LENDAS
A MANDIOCA
O morubixaba tinha-se entregue ao descanso conferido aos velhos. A mulher tratava da cozinha, escaldava o peixe, enfileirava-o nas embiras de fumeiro, moqueava a caça e punha-a de reserva na gamela, para que não faltasse alimento nos mais duas de chuva ou de prolongada estiagem.
A filha, de ânimo sossegado, levava a existência singela das outras jovens da tribo. De manhã e de tarde, atravessava a nado o ribeirão, sob os ramos inclinados dos ingazeiros. De volta, trazia frutos e flores, não raro uma cabeça de mel colhido no oco de um pau.
Em casa, tirava as fibras do tucum, fiava e, mediante uma agulha feita de taquara, tecia redes para a pesca. Tratava da arara, cumulava-a de blandícias e de coquinhos verdes. Confeccionava belas redes de repouso, vistosos cocares de penas para os moços da tava, e quando não tinha mesmo nada que fazer, repetia as cantigas de guerra ou de amor que lhe haviam chegado através das gerações.
Nada mais singelo, nem mais puro. No entanto, de um dia para o outro, sentiu-se grávida. Correu a contar a novidade ao pai, o velho morubixaba. Este não aceitou, absolutamente, a estória que a pobre moça lhe contava, com lagrimas nos grandes olhos pretos, doces como jabuticabas. O velho índio sentiu-se enganado e, por todos os meios ao seu alcance, tratou de investigar quem seria o pai de seu futuro neto.
Quando chegou o dia do parto, num ambiente carregado, apareceu certo homem branco, daqueles que pela austeridades e pelas atitudes, impunham desde logo confiança. Procurou o velho chefe e lhe disse que, realmente, sua filha se tornara mãe em pleno estado de virgindade. Assim, a jovem índia e sua filhinha encheram o rancho de alegria.
Mas ao cabo de um ano, sem qualquer doença, a pequenina Mani, assim se chama ela, fechou os olhinhos negros e morreu, sendo enterrada nas proximidades do rancho. E, segundo o costume da tribo, esta sepultura era regada todas as manhãs.
Certo dia, porém, para surpresa de todos, brotou naquele local uma planta muito bonita a que a mãezinha saudosa, em lembrança da pequenina Mani, deu o nome de Maniva. Desenvolveu-se, deu grossas raízes de leitoso suco. Dela, os índios passaram a tirar o cauim, bebida que antes era fabricada com outros elementos. E a farinha!
A aldeia passou a chamar a planta de Mandioca, em cujo som encontram-se Mani, a criança morta, e Oca, a casa do índio, onde a maniveira é aproveitada das folhas às raízes como símbolo de alegria e abastança.
FONTE:
FERREIRA, Ciro Dutra; SANGUINETTO, J. C., CORTES, Paixão. LESSA, Luis Carlos Barbosa. Lendas brasileiras. Porto Alegre: Centro de Tradições Gauchas/Livraria Pluma, s/d.
LESSA, Barbosa. Estórias e lendas do Rio Grande do Sul. São Paulo: Edigraf, 1960.
SCHMIDT, Afonso. A mandioca. In: Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro. São Paulo: Edigraf, 1960.
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PRÊMIO NASCENTE DE POESIA
CONSORCIO LITERÁRIO NASCENTE
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Friday, September 05, 2008
FREVO BRINCARTE
FREVO BRINCARTE NA ESCOLA JORGE DE LIMA, BAIRRO DE SANTA LUCIA – MACEIÓ.
Atendendo um convite da professora Cêiça Marques, Luiz Alberto Machado estará com o lançamento do livro “Frevo Brincarte”, manhã de autógrafos dos livros “Turma do Brincarte”, “Falange, Falanginha, Falangeta” e “O cravo e a rosa”, a exposição de livros “LAM: 26 anos de Literatura” e uma recreação infantil com música, teatro e contação de histórias ao som de frevo.
O evento acontecerá no próximo dia 26 de setembro, a partir das 9 horas, na sede da Escola Jorge de Lima, no bairro de Santa Lúcia, em Maceió – AL.
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VOTO MORAL
Thursday, September 04, 2008
Wednesday, September 03, 2008
VOCÊ SABIA?
AMENDOIN – planta leguminosa papilonacea, própria dos Trópicos. O nome dessa planta vem do tupi-guarani mandui ou mandubi. Seu nome científico é Arachis hypogaea.
AMENTA – Rezas por um defunto. Quantia que se paga ao padre para dizer preces no dia de finados.
AMÉRICA – Nome genérico do continente americano, compreendendo as Américas do Norte, Central e do Sul.
AMETISTA – pedra semipreciosa de cor violeta, hialina. A palavra vem do grego ametrhystos, que significa não embriagado. Em grego era o nome de uma planta da cor violeta, usada como remédio contra os efeitos alcoólicos. A pedra é uma variedade de quartzo, cristal de rocha.
AMIANTO – mineral filamentoso, composto essencialmente de silicato de magnésio e cálcio. O nome vem do grego amiantos, com a mesma significação.
AMOLAÇÃO – brasileirismo com sentido de importunação, maçada, aborrecimento.
AMONIACO – gás incolor, leve, de cheiro sufocante e sabor caustico.
AMOR – Afeição, sentimento que impele as pessoas a um termo que lhes parece belo e desejado. A palavra amor tem vasta sinonímia real e figurada. Pode significar amizade, ligação espiritual, objeto amado, benevolência, carinho, simpatia, tendência, instinto sexual, desejo sexual, copula sexual, ambição, cobiça, culto, veneração, caridade, coisa ou pessoa bonita, pessoa prendada, pessoa bondosa. Amor é também termo técnico para as relações sexuais.
AMORA – fruto da amoreira. As amoras servem para preparar doces deliciosos em caldas, xaropes e arrobes dotados de propriedades medicinais.
AMPERE – André Marie Ampère (1775-1836), físico e matemático Frances. Estabeleceu os princípios da telegrafia elétrica e descobriu a lei fundamental da eletrodinâmica, em virtude da qual dois fios condutores, atravessados pela eletricidade, repelem-se ou atraem-se, de acordo com o sentido em que se movem as correntes que se conduzem nos fios.
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Tuesday, September 02, 2008
LENDAS: ORIGENS DAS PLANTAS
O MILHO
Nos campos começaram a escassear os animais. Nos rios e nas lagoas, dificilmente se via a mancha prateada de um peixe. Nas matas já não havia frutas, nem por lá apareciam caças de grande porte: onças, capivaras, antas, veados, ou tamanduás. No ar do entardecer, já não se ouvia o chamado dos macucos e dos jacus, pois as fruteiras tinham secado.
Os índios, que ainda não plantavam roças, estavam atravessando um período de penúria. Nas tabas tinha desaparecido a alegria, causada pela abastança de outros tempos. Suas ocas não eram menos tristes. Os velhos, desconsolados, passavam o dia dormindo na esteira, à espera de que Tupã lhes mandasse um porungo de mel. As mulheres formavam toda no terreiro e lamentavam a pobreza em que viviam. Os curumins cochilavam por ali, tristonhos, de barriga vazia. E os varões da tribo, não sabendo mais o que fazer, trocavam pernas pelas matas, onde já não armavam mais laços, mundéus e outras armadilhas. Armá-los para quê? Nos carreiros de caça, o tempo havia desmanchado os rastos, pois eles datavam de outras luas, de outros tempos mais felizes.
E o sofrimento foi tal que, certa vez, numa clareira do bosque, dois índios amigos, da tribo dos Guarani, resolveram recorrer ao poder de Nhandeiara, o grande espírito. Eles bem sabiam que o atendimento do seu pedido estava condicionado a um sacrifício. Mas que fazer? Preferiram arcar com tremendas responsabilidades e verem sua tribo e seus parentes morrerem de inanição, à míngua de recursos.
Tomaram essa resolução e, a fim de esperar o que desejava, se estenderam na relva esturricada. Veio a noite. Tudo caiu num pesado silêncio, pois já não havia vozes de seres vivos. De repente, a dois passos de distância, surgiu-lhes pela frente um enviado de Nhandeiara.
- Que desejais do grande espírito? – perguntou.
- Pedimos nova espécie de alimento, para nutrir a nos mesmos e a nossas famílias, pois a caça, a pesca e as frutas parece terem desaparecido da terra.
- Está bem – respondeu o emissário. Nhandeiara está disposto a atender ao vosso pedido. Mas para isso, deveis lutar comigo, até que o mais fraco perca a vida.
Os dois índios aceitaram o ajuste e se atiraram ao emissário do grande espírito. Durante algum tempo só se ouviu o arquejar dos lutadores, o baque dos corpos atirados ao chão, o crepitar da areia solta atirada sobre as ervas próximas. Dali a pouco, o mais fraco dos dois ergueu os braços, apertou a cabeça entre as mãos e rolou na clareira...
Estava morto. O amigo, penalizado, enterrou-o nas proximidades do local.
Na primavera seguinte, como por encanto, na sepultura de Auati (assim se chamava o índio) brotou uma linda planta de grandes folhas verdes e douradas espigas. Em homenagem a esse índio sacrificado em beneficio da tribo, os guarani deram o nome de “auati” ao milho, seu novo alimento.
FONTES:
FERREIRA, Ciro Dutra; SANGUINETTI, Ivo; CORTES, J. C. Paixão; LESSA, Luiz Carlos Barbosa Lessa. Porto Alegre: Centro de Tradições Gauchas/Livraria Pluma, s/d.
LESSA, Barbosa. Estórias e lendas do Rio Grande do Sul. São Paulo: Edigraf, 1960.
SMITH, Afonso. O milho. In: Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro. São Paulo: Edigraf, 1960.
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Monday, September 01, 2008
BOLETIM BRINCATE
Este é o terceiro número do Boletim Brincarte.
Os interessados em recebê-lo gratuitamente na comodidade do seu lar, é só solicitar por mail lualma@terra.com.br ou pelo fone 82.8845.4611 ou na HomeLAM www.luizalbertomachado.com.br
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