Como vai? Como vai? Como vai?
Como vai? Como vai, vai, vai?
Eu vou bem! Eu vou bem! Eu vou bem!
Muito bem! Muito bem! Bem! Bem!
Você vai bem?
Eu vou também!
E ele como é que vai?
Como vai? Como vai? Como vai?
Como vai? Como vai, vai, vai?
Eu vou bem! Eu vou bem! Eu vou bem!
Muito bem! Muito bem! Bem! Bem!
(Tudo bem, uma marcha de Arrelia, Manoel Ferreira e
Antonio Mojica).
PALHAÇO
ARRELIA - O humorista, ator, cantor, compositor e palhaço brasileiro Waldemar
Seyssel (1905-2005), o Palhaço Arrelia, começou no circo ao longo dos anos 1922
até1952, entre eles o Circo Pinga Pulha, no qual trabalhou por muitos anos como
trapezista e acrobata. Em 1951, passou a apresentar na antiga TV Paulista o
programa "Circo do Arrelia", trocando o picadeiro pela televisão,
iniciando uma parceria com o Palhaço Pimentinha, seu sobrinho Walter Seyssel. Entre
os anos 1955 e 1966, apresentou o Cirquinho do Arrelia, na TV Record. Ele foi
um dos pioneiros na gravação de músicas destinadas ao público infantil, em
especial marchas, muitas das quais de sua autoria. O seu primeiro disco foi gravado em 1951, com
músicas de sua autoria e de parceiros, tais como Hervê Cordovil, José Saccomani
e Emílio Consoni, Gaúcho e Morais, Léo Romano, Zezinho e Pimentinha, Ercílio
Consoni, Chaguinha, entre outros, gravando ao todo cerca de 15 discos ao longo
de sua carreira. Atuou no cinema nos filmes Modelo 19 (1950), Suzanna e o
Presidente (1951), Na corda bamba (1957) e foi no filme O barbeiro que se vira, de 1958, que a marcha Tudo Bem se tornou popular ao ser cantada num dueto do Arrelia e
Berta Loran.
“A forma com que as crianças me procuram, prova não só
o interesse que elas têm pelo Palhaço Arrelia, mas também o interesse que elas
têm pelo espetáculo circense em geral”
REFERÊNCIAS
AZEVEDO,
Miguel Ângelo; SANTOS, Alcino; BARBALHO, Grácio; SEVERIANO, Jairo. Discografia
brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
MONTEIRO
JUNIOR, Luiz Rodrigues. O mestre Waldemar Seyssel: Palhaço Arrelia - A história
dos palhaços brasileiros. São Paulo: DACH/SECSP, 1997.
SEYSSEL,
Waldemar. Arrelia e o circo. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
______.
O menino que queria ser palhaço. São Paulo: Nacional, 1992.
______.
Arrelia, uma autobiografia. São Paulo: Ibrasa, 1997.
SOUSA,
Walter. Piolin e Arrelia: entre o popular, o erudito e o massivo. Comunicação
& Educação, ano XIV, nº 3, set/dez 2009,
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