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Monday, August 25, 2014

A ADOLESCÊNCIA E SUAS FASES


A ADOLESCÊNCIA - Na Antiguidade Clássica grega e romana, o culto ao herói e à competência física eram muito valorizados, o espírito era cultivado e a autoridade do pai era incontestável, com direito de vida ou morte sobre os filhos. Para os hebreus e outros povos nômades e pastores, a religiosidade monoteista refletia a imagem do pai autoritário.
Na Índia, o budismo pregava o desapego, a autocontemplação, o sistema rígido de castas assegurava a organização social, já prevendo o futuro para  os adolescentes.
Na China, o pai tinha o poder e autoridade absolutos sobre os filhos, o futuro do adolescente estaria bem delineado, seria honrar e cultuar os seus antepassados. (ALBERTI, 1996; BENEDICT, 1965; MYERS, 2006).
Na Idade Média, surge a figura do cavaleiro como um ideal da juventude da época, o guerreiro que salva donzelas em perigo. Com a moral cristã se popularizando na Europa surge a divisão de duas classes de mulheres: a santa como a Virgem Maria e a devassa e tentadora como Eva.
Na Modernidade, há uma retomada do ideal grego de beleza e juventude (ALBERTI, 1996; BENEDICT, 1965; MYERS, 2006).
Até o século XIX e inicio do XX, a adolescência era período breve, caracterizado principalmente por alterações biológicas. A integração mais pronta nas responsabilidades da vida adulta e o desempenho de papeis, ocorriam em face de menores exigências sociais.
Nesta primeira década do século XXI observa-se que os adolescentes dispõem de maior acesso ao conhecimento e de mais neutralidade moral.
Não há, por exemplo, uma clara definição do que é certo ou errado. O que é certo para um, pode não o ser para outro. É o espaço do relativo. Depende do ângulo em que se observa.
Nas sociedades culturas ocidentais contemporâneas fica cada vez mais difícil delinear a divisão entre crianças, adultos e adolescentes. Há um aumento da incidência de crimes envolvendo menores; meninas de 12, 13 anos fazem sucesso na carreira de modelo etc.
Esta geração de adolescentes é a primeira que cresceu com computador em casa. É uma geração conectada a várias mídias e ao mesmo tempo.  Se diferencia das anteriores, que não vivenciaram esta gama de possibilidades, fruto da veloz atualização nos recursos tecnológicos (VAZSONYI, TREJOS-CASTILLO E MA, 2007).

A ADOLESCÊNCIA SOB A PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA –
Foi a teoria biogenética a primeira tentativa de sistematização. Pretendendo explicar todos os comportamentos típicos do adolescente como consequência de alterações biológicas geneticamente determinadas, essa perspectiva apareceu no final do século XIX. A teoria da evolução de Darwin e a teoria da recapitulação (a ontogênese recapitula a filogênese), foram as mais importantes. O psicólogo e educador Granville Stanley Hall (1844-1924) foi o primeiro na elaboração de uma teoria biogenética da adolescência. Ele afirmou que a conduta do adolescente é determinada por fatores fisiológicos definidos como forças internas que dirigem e controlam o crescimento. Descreveu a adolescencia como um período Sturm und drang (tempestade e tensão), tão violentas que fazem dele um verdadeiro novo nascimento. Toda a exuberância da conduta emocional do adolescente corresponde a alterações neuroglandulares. Na evolução da conduta durante esse período, Hall descreveu estádios que reproduzem a evolução filogenética nos termos da teoria da recapitulação. O renascimento na adolescência seria a aquisição de formas mais elevadas de conduta. O homem na adolescência tornava-se plenamente humano, com todas as conquistas da espécie. Em vista disso, ele definia o período da adolescência como aquele de tempestades e estresse devido aos conflitos que ocorrem nesse estágio de desenvolvimento e que podem ser considerados normais.
As alterações da conduta que caracterizam o adolescente aparecem em função de um processo básico de maturação, conforme a teoria defendida pelo médico e psicólogo Arnold Gesell (1880-1961). Esse processo, geneticamente determinado, obedece a uma sequencia ordenada e é universal na espécie. Os estudos de Gesell são descritivos e através de uma metodologia rigorosa pretendem estabelecer padrões de desenvolvimento. Os padrões de conduta que são exibidos nessa fase decorrem de continuas diferenciações e integrações que se dão por uma espiral evolutiva. Essa espiral explica as oscilações de conduta. Em vista disso, o autor considera que as aprendizagens fixam os níveis de maturidade alcançados. Chamou esse processo de aculturação e concluiu que a aculturação nunca pode transcender os limites da maturação. Em síntese, essa teoria é normativa e descritiva, descrevendo exaustivamente os padrões da conduta dos adolescentes de 10 a 16 anos de idade.
A antropóloga Margaret Mead (1901-1978) em sua teoria invencionista complementando a Teoria do Processamento de Informação, não considerando, pois, este período um estágio diferente, mas somente como parte da escalada do ganho de experiência. As pesquisas de campo da antropologia cultural renovam a temática de estudos na área da psicologia da adolescência. As teorias culturalistas procuraravam evbidenciar que os traços caractersticos do comportamento dessa fase, eram estudados como universais e inerentes à própria natureza huamna, decorrem da integração do individuo na cultura. Margaret Mead, depois das pesquisas de campo sobre os jovens samoanos e outros estudos sobre o crescimento na Nova Guiné, concluiu que, embora os adolescentes atravessem um período de desenvolvimento físico semelhante, há diversidade de conduta quando vivem em culturas diferentes: a adolescente não necessariamente um período de conflitos e tensões senão em função das pressões culturais.
Já Benedict (1965) procura mostrar que a maior flexibilidade do homem como animal superior permite o condicionamento cultural, bem como as diferenças interculturais. Conclui que os maiores contrastes na conduta ocorrem na adolescência. Esses constrastes referem-se a responsabilidade, liderança e papeis sexuais. A controvérsia entre a continuidade ou descontinuidade do desenvolvimento encontra nessa autora uma solução: o desenvolvimento é continuo, ou descontinuo dependendo do condicionamento cultural. A adolescência poderá dar-se em crise ou será uma continuidade de alterações lentas e graduais, segundo o tipo de cultura em que se desenvolva.
A psicanálise chamou a atenção para a importância dos traumas infantis no desenvolvimento da personalidade, numa fase em que a psicologia pouco valorizava a conduta da criança. Freud, com a teoria da sexualidade infantil, mostrou a evolução da sexualidade desde o nascimento, descentralizando a ênfase dada aos fenômenos pubertários. O desenvolvimento da personalidade é vinculado à evolução da libido e a progressiva passagem do principio do prazer para o princípio da realidade. Durante a adolescência, as alterações de conduta são explicadas pela base genital da libido. A teoria dos instintos considera as fases pré-genitais da libido ligadas à sobrevivência individual e a genitalidade à sobrevivência da espécie. A libido na adolescência, ante a maturação biológica, atinge a fase genital madura através da qual se estabelecem interesses heterossexuais. Na fase genital, em condições normais, o adolescente deve ter superado o complexo de Édipo, o complexo de castração e outros conflitos da fase pré-genital.
Foi Anna Freud quem mais enfatizou os mecanismos de defesa do ego na adolescência. Considera possível um equilíbrio na estrutura psíquica, apesar da fase ser altamente conflitiva.
Eric Eikson, Erich Fromm e Sullivan modificam a posição ortodoxa da psicanálise principalmente na teoria dos instintos em determinismo biológico. Para Fromm, pai e filho não universalmente rivais sexuais. Erik Erikson, por outro lado, entendia que o conflito básico que caracteriza a adolescência é a identidade do ego e a difusão dos papeis. Na adolescência todas as uniformidades e continuidades em que confiavam anteriormente voltam a ser discutíveis pela rapuidez das transformações.
A teoria psicanalítica procura enfatizar na adolescência o conflito entre impulsos instintivos e interiorização e projeção de valores. Para a psicanálise de Freud e Lacan, o que interessa é saber em que medida a identificação do sujeito com a adolescência interage com o que Freud recuperou da foraclusão que a ciência exige: o desejo de cada sujeito singular. Já para Lacan, a separação passa a ser uma das vertentes que descrevem as relações do sujeito com o Outro, esse Outro pode ser a mãe. O Outro é o próprio inconsciente, o tesouro dos significantes, ou seja,  aquilo que vai determinar o sujeito.
Já o epistemólogo e biólogo Jean Piaget (1896-1980) anotou que o comportamento adolescente possui um grande incremento nas habilidades cognitivas, o que pode levar a conflitos, posto que o indivíduo tem acrescidas, ainda, a razão, a necessidade de competição e a habilidade de teorizar em termos adultos - pensamento formal e pensamento abstrato. É com essa teoria evolutiva que explica que todo desenvolvimento se faz a partir da formação das estruturas cognitivas. Admite que há estádios diferenciados que são alcançados através de um processo dinâmico. Esse processo é desencadeado por um desequilíbrio provisório: uma constante reequilibração conduz a estádios mais maduros. Considera ele que apesar das alterações provocadas pela maturação psicossexual serem intensas na adolescência, tem apenas a função de provocar o desequilíbrio. A estrutura cognitiva parte do período sensório-motor da infância à afetividade e à socialização. A superioridade alcançada na adolescência consiste na formação de estruturas lógico-abstratas. O pensamento torna-se reflexo e hipotetico-dedutivo. Não há necessidade de apoio na experiência e na ação. O adolescente formula teorias. Aparece o egocentrismo intelectual, consequente da capacidade reflexiva e abstrata. Para Piaget a adolescência é a idade da metafísica. A partir das estruturas formas abstratas o adolescente elabora planos de vida. A intensa atividade reflexiva e abstrata explica a fantasia e a idealização. A integração na sociedade adulta é feita através de projetos, sistemas teóricos ou mesmo reformas sociais. O amor e a vida afetiva assumem uma idealização consequente do afastamento da realidade pela abstração. A verdadeira adaptação psicossocial faz-se quando o adolescente parte da criação reflexiva para a realização. Todos os estádios e estruturas marcham para o equilíbrio, que se faz através da assimilação e da acomodação.
Em vista disso, Alberti (1996) assinala que a adolescência é um período de desenvolvimento biopsicosocial que se situa entre a infância e a maturidade. O comportamento dos indivíduos nesse período apresenta características relevantes que se distinguem das de outros períodos da vida humana.
Também Morris e Maisto (2004) asseveram tratar a adolescência do período da vida que se inicia por volta dos dez e termina aos vinte anos de idade, quando a pessoa passa de criança a adulta. Esse período abrange não apenas alterações físicas de um corpo em amadurecimento, como também muitas mudanças cognitivas e socioeducacionais.

AS FASES DA ADOLESCÊNCIA - Durante a adolescência e a juventude, acontece à busca da própria identidade em todos os aspectos, especialmente na sexualidade. Isso se deve às grandes e rápidas transformações físicas e emocionais, ocorridas, sobretudo na adolescência, momento em que a pessoa percebe que possui um corpo, masculino ou feminino, e passa a senti-lo de modo bem definido. Essa busca pela identidade é um dos problemas que adolescentes frequentemente encaram, desafiando autoridades e regras como um caminho para se estabelecerem como indivíduos. A dualidade entre o amadurecimento do corpo e amadurecimento psicológico, frequentemente causa certa susceptibilidade à instabilidade emocional que pode levar ao consumo de drogas ou álcool, problemas mentais como esquizofrenia ou distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, e a problemas sociais como a gravidez na adolescência.
Maurice Debesse chamou a primeira fase de inquietação púbere, cujos traços mnais acentuados eram ligados à sexualidade e a instabilidade emocional. Segue-se a inquietação juvenil, quando se acentuam, os esforços de integração social.
Luella Cole considera que a fase inicial, onde ocorre o fenômeno pubertário, caracterizado pela aguda consciência das transformações somáticas e principalmente sexuais: a conduta torna-se turbulenta, agirtada e agressiva; a fase média, em que a interiorização da vida mental, o sonho, o devaneio e a fantasia aparecem com frequência, acentuandp0-se o gregarismo, principalmente grupos fechados de idade e sexo, e o papel do modelo de identificação e o do líder no grupo assumem grande importância; a fase final, caracterizada pela maior compatibilidade entre as aspirações e os níveis de realidade: os interesses heterossexuais, e afetivo centralizam-se na escolha do companheiro e a consciência dos papeis sociais, as relações efetivas e a estruturação de uma filosofia de vida indicam a maturidade que se aproxima.
Já na teoria de Peter Bloss essas fases passam pela pré-adolescência, latência e final da adolescência, quando as metas e realizações da vida mental que caracterizam as várias fases do período adolescente têm, com frequência uma direção contraditória e são qualitativamente heterogêneas. Os mecanismos defensivo e adaptativo se interligam, e a duração de qualquer das fases não pode ser fixada por nenhum esquema temporal ou referência etária.
O período de latência proporciona à criança o equipamento, em termos de desenvolvimento do ego, que a prepara para o encontro com o incremento das pulsões da puberdade. Ela é preparada para a tarefa de despertar o influxo de energia por todos os níveis de funcionamento da personalidade desenvolvidos durante o período de latência. Assim, é capaz de dirigir a energia instintual para estruturas psíquicas diferentes e para múltiplas atividades de dimensões psicossociais, em lugar de ter de experimentá-la apenas como um aumento da tensão sexual e agressiva. Esse período significa que esses anos são destituídos de necessidade sexual, isto é, que a sexualidade está latente. O que se modifica no período de latência é o controle crescente do ego e superego sobre a vida dos instintos. As relações desse período são a inteligência que ter se desenvolvido por meio de uma delineação nítida entre processo de pensamento primário e secundário, o entendimento social na empatia, os sentimentos altruístas estabilizados, a estatura física que deve permitir independência e domínio do ambiente, as funções do ego devem ter adquirido uma capacidade de resistência cada vez maior à regressão e desintegração, por isso, o ego deve ser capaz de depender sua integridade com uma ajuda cada vez d menor do mundo externo. Essas realizações da latência têm de ceder ao aumento pubertário da energia da pulsão. Se a nova condição da puberdade apenas reforçar as realizações da latência, conseguidas sob a influência da repressão sexual, então a intimidade emocional será o resultado duradouro, como sempre ocorre quando uma tarefa específica de uma fase é contornada pelo retorno ou pelo apego às realizações da fase de desenvolvimento precedente.
Na pré-adolescência há um aumento quantitativo da pressão institual que leva a uma catexia indiscriminada de todos os modos de satisfação libidinal e agressivo. É quando ocorrem as saídas tensionais, como dores de estômago, de cabeça, roer unhas, sugar os lábios, gagueira, resmungos, hábito de levar as coisas à boca, de torcer o cabelo, chupar o dedo, entre outros. Os comportamentos dos meninos se caracterização pela hostilidade, menosprezo, evitação, provocadores, exibicionistas, exagerados, negam sua ansiedade e a ansiedade de castração reaparece e força a companhia exclusiva de seu próprio sexo, voracidade oral, atividades sádicas, atividades anais-expressa em prazeres coprofílicos como linguagem suja, indiferença pela limpeza, fascinação pelos cheiros, jogos fálicos, e medo e inveja da mulher. As meninas assumem as representações e atitudes masculinas, negação da feminilidade e inveja do pênis (conflito infantil não solucionado).
O final da adolescência marcha para a independência, identidade e escolha ocupacional, firmeza na identidade sexual e capacidade de avaliar os próprios talentos e capacidades. O término da adolescência se caracteriza pelo atingimento da separação e independência dos pais, estabelecimento da identidade sexual; submissão ao trabalho, desenvolvimento de um sistema pessoal de valores morais; capacidade de relações duradouras e de amor sexual, terno e genital e regresso aos pais.O final da adolescência é principalmente uma fase de consolidação. É necessário a elaboração de: estabilidade das funções e interesses do ego; extensão da esfera livre de conflitos do ego (autonomia secundária); posição sexual irreversível (constância de identidade); estabilidade dos mecanismos mentais que protegem automaticamente a integridade do organismo físico, envolvendo a transformação dos remanescentes edípicos em modalidades do ego; a importância do trabalho no estabelecimento de uma maior aproximação do indivíduo com a realidade; a predisposição para tipos específicos de relações amorosas é consolidada e a maior capacidade de pensamento abstrato, de criação de modelos e sistemas, a melhor fusão do pensamento com a ação, dão uma qualidade mais consistente e unificada.

AS CONDUTAS DA ADOLESCÊNCIA – Nos estudos realizados são identificadas as condutas psicossomática, emocional, cognitiva e social. A psicossomática: o desenvolvimento físico sofre alterações profundas sobretudo no sistema neuroendócrino, alteração da formula hormonal devido às funções da hipófise anterior e das gônadas. Alterações anatomofisiologicas e paralelamente psicológicas. Quando ocorre o estirão, ou seja, idade do crescimento máximo, os caracteres sexuais secundários que despontam. O interesse e a curiosidade sexual dão lugar a comportamentos maduros e integrados na vida afetiva e social.
A conduta emocional constrói-se por meio dos contrastes. Na adolescência a conduta impulsivo-agressiva é seguida de culpa e depressão. A exteriorização de emoções é sempre radical; aparece instabilidade emocional e ambivalência. Entre amor e ódio não há gradações. Nas relações humanas tornam-se constantes as atitudes de  desconfiança, de prontidão para a agressão ou a timidez e o isolamento. O medo e a atitude de fuga aparecem ao lado do gosto pelo risco e por situações conflitivas.
A conduta cognitiva ocorre quando a capacidade reflexiva e abstrata é atingida nos primeiros anos da adolescência. A interiorização e o egocentrismo introspectivo aparecem como formas dominantes de conduta. A linguagem torna-se discursiva e criadora. O vocabulário que circula nessa fase é original. A gíria e o chiste são constantes. Há necessidade de evidencias e explicações racionais. O adolescente não aceita ordem sem discuti-la. A curiosidade intelectual aumenta sem se tornar continua e por consequência produtiva. A multiplicidade de interesses, que marca o início da adolescência concentra-se na fase terminal, naqueles compatíveis com as possibilidades de realização.
A conduta social ocorre com a consciência do eu, a descoberta de que é uma pessoa, criando no adolescente a necessidade de aceitação pelo grupo. Para sua afirmação, vale-se de vários mecanismos. Essa afirmação assume forma submissão, no grupo de idade, para superar a insegurança através do apoio dos pares. É através da rebeldia, intolerância e contestação que procura afirmar-se. Critica valores da geração adulta, que sempre considera superada. A dependência e pressão da família dão lugar a desejos de emancipação e fuga. A marcha para a maturidade se processa através de participação ativa e do autoconhecimento. Os fenômenos de liderança emergem nos grupos. O modelo de identificação é importante no processo que conduz à maturidade.

AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS – As diferenças individuais são identificadas pelo potencial hereditário para as diferenças ligadas ao sexo, inteligência, biótipo, entre outros. A maturação é mais precoce no sexo feminino que no masculino. As condições de cultura podem estabelecer diferenças individuais no desempenho do papel social. Em algumas culturas há mais liberdade sexual para o sexo másculo e maiores repressões para o feminino. O preconceito social frequentemente se estabelece das diferenças individuais acentuadas.

REFERENCIAS
ALBERTI, Sônia. Esse sujeito adolescente. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1996.
ASSIS, Simone. Encarando os desafios da vida: uma conversa com adolescentes. Rio de Janeiro: Fiocruz/ESPN/CNPq, 2005.
BENEDICT, Ruth. Continuiudade e descontinuidade no condicionamento cultural. Belo Horizonte: Itatiaia, 1965.
CHUA, Amy. O grito de guerra da mãe tigre. São Paulo: Intrínseca, 2011.
DAVIDOFF, Linda. Introdução á psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
FERMIANO, Maria Aparecida. Comportamento pré-adolescentes (tweens) no contexto atual. Disponível em http://www.chubut.edu.ar/descargas/secundaria/congreso/EDUCCIUDADANIA/RLE2498_Fermiano.pdf. Acesso em 27 jul 2014.
MORRIS, C.; MAISTO, A. Introdução à psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
MYERS, David. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
OLIVEIRA, Aline. A adolescência japonesa. Para Ler e Pensar. Disponível em http://publicação: www.paralerepensar.com.br. Acesso em 23 jul 2014.
SCHMIDT, Andreia. O adolescente americano e sua independência. Aprende Brasil. Disponível em http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/psicologa_bd.asp?codtexto=404. Acesso 23 jul 2014.
UNICEF. Relatório da situação da adolescência brasileira 2011 – O direito do adolescente: oportunidade para reduzir vulnerabilidade e superar desigualdades. Disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/resources_22246.htm. Acesso em 26 jul 2014.
VAZSONYI, A.; TREJOS-CASTILLO, M.; MA, Li. Comportamento sexual de risco, uso de álcool e drogas: uma comparação entre os adolescentes da Europa Ocidental e Oriental. Journal of Adolescent Health Vol. 39; No5: P.753e1-753e11 (11..06), 2007.

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