BRINCARTE

BRINCARTE
BRINCARTE

Saturday, December 06, 2025

ARTE AFRO-INDÍGENA NO CAIC JOSÉ DO REGO MACIEL

 

Numa iniciativa das professoras Fátima Portela e Luciana Flávia, os alunos do 6º ao 9º, da Escola CAIC José do Rego Maciel, de Palmares (PE), apresentaram no último dia 27 de novembro, a culminância do projeto Afro-Indígena, com a temática “Nós criamos o mundo, só esqueceram de contar”.

 




A exposição contou com apresentações da linha do tempo com a história e arte afro-indígena, leituras, capoeira e um destaque para a obra Quarto de Pensão, da escritora Carolina Maria de Jesus.

 





Estiveram presentes a gestora Ângela Guimarães, coordenadora Rosana, os professores Cleberson e Edselma Gomes, além do técnico formador da Semed, Marcos Solano.

 


Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.



Sunday, November 30, 2025

MINHA CUMADI FULOZINHA, DE GIVA SILVA

 

 Somos filhos da Mãe da Mata e tivemos com ela, cada qual, as suas experiências. Justamente por isso mesmo: desde a mais tenra idade a Cumadi Fulozinha faz parte das nossas vidas. E há quem, como eu e o autor desta obra, tenha vivenciado muito e tanto, a ponto de, em si, manter sagrada as marcas ancestrais vivas em sua espiritualidade. Afinal, confesso: até hoje ela vive comigo. Além do mais, outras coisas contadas e cantadas: somos causas e consequências de histórias - todas emergentes a cada dia, a cada ano vivido, em cada momento do presente que passou agorinha mesmo. Eita! Foi. Inventamos estórias por vivermos dos porquês, fatos, fantasias, devires. Vivemos do que vem de dentro: o que é e será sempre. Enfim, somos todos hestórias (LAM).

Texto escrito para a publicação do livro Cumadi Fulozinha (2025), do educador, comunicador e militante indígena Giva Silva (Givanildo M. da Silva), que é o idealizador e coordenador da Tv Imbaú. O livro é ilustrado pela artista Ariana Atanazio e é memorialístico e onírico, mergulhando nas lembranças de um menino guiado pelo avô num universo de descobertas infinitas. No centro dessa jornada, como objeto de fascínio e curiosidade, está uma das figuras mais enigmáticas e fundamentais da cultura indígena e popular do Nordeste: a protetora das matas, Cumadi Fulozinha. Com uma narrativa que oscila entre o real e o imaginário, o texto evoca não apenas as memórias afetivas da infância, mas também a força mítica dessa entidade guardiã, cuja presença transcende as histórias sobre ela para se tornar um símbolo de resistência e mistério. O avô, como narrador e guia, conduz o menino (e o leitor) por um mundo, no qual os limites entre a realidade e o sonho se dissolvem, revelando a profunda conexão entre a cultura ancestral e a formação de um imaginário pessoal. Assim, a obra comemora a tradição oral, o afeto familiar e o poder das histórias que moldam quem somos—ou quem desejamos ser. Veja mais aqui.

 


Saturday, November 22, 2025

ARTE AFRO NA ESCOLA IVONETE LINS

 

Os alunos do 7º ano A, da Escola Ivonete Ferreira Lins, realizaram atividades comandadas pela professora Luciana Girlan, com oficina de máscaras africanas, com o uso de papelão e tintas coloridas, denominada Rostos da África, na qual buscou-se a promoção do reconhecimento e da valorização da cultura africana e afro-brasileira. Veja mais aqui & aqui.







ARTE AFRO NA ESCOLA CAIC

 

Os alunos no 9º B e 8º C da Escola Caic, comandados pela professora Fátima Portela, realizaram atividades de Artes.

O trabalho da turma 9º B consistiu na realização de pintura africana em telha, uma técnica artesanal que adapta a rica tradição da arte africana (como a pintura corporal e os motivos geométricos), para a decoração de telhas de barro, criando peças decorativas únicas. Embora a arte africana em si seja diversificada e tradicionalmente vinculada a propósitos culturais e rituais, sua aplicação em telhas no Brasil é uma forma de artesanato moderno, frequentemente inspirada nas formas, cores e símbolos africanos.

Já os alunos do 8º ano C destacaram a realização de atividades com a confecção de pequenos quadros com Pinturas Africanas, nas quais as máscaras africanas são exemplos de instrumentos tradicionais destinados a rituais religiosos e sociais, utilizados por diversas etnias africanas.

Foram vivências realizadas pela Escola das Adolescentes com a apresentação da singular arte africana, que apresenta aspectos referentes aos costumes, aos objetos e às crenças de seus povos, vivenciando, portanto, a Consciência Negra. Veja mais aqui & aqui.




Friday, October 03, 2025

TEATRO & FANTOCHES NO GINÁSIO MUNICIPAL DE PALMARES!

 

 

FANTOCHES – Os alunos do 6º ano B do Colégio Municipal Fernando Augusto Ribeiro realizaram apresentação de contos infantis, como Cinderela, Chapeuzinho Vermelho e João e o pé de feijão, numa atividade desenvolvida pela professora de Artes, Maria José Gomes da Silva. Para ela o teatro de fantoches é uma forma encantadora de contar histórias, que encanta tanto crianças quanto adultos. Essa arte milenar combina criatividade, interpretação e habilidade manual. Os fantoches, que podem ser feitos de diversos materiais como madeira, pano ou papel, ganham vida nas mãos de um manipulador, que dá voz e movimento a esses personagens. As histórias geralmente abordam temas como amizade, aventura e lições de vida, tornando o teatro de fantoches uma excelente ferramenta educativa. Além disso, essa prática estimula a imaginação e a expressividade, tanto de quem assiste quanto de quem atua. Em muitos lugares, o teatro de fantoches é uma tradição cultural, com festivais e apresentações que reúnem famílias em momentos de alegria e diversão. Nossos alunos do 6° ano B, deram um show nos contos infantis como Cinderela, Chapeuzinho Vermelho e João e o pé de Feijão!

 




TEATRO NA TARDE DE CONTOS INFANTIS – Já as professoras de Artes, Hércilia Vasconcelos e Maria José Gomes da Silva, desenvolveram atividades com os alunos dos 6º anos C, D e E, do Colégio Municipal Fernando Augusto Pinto Ribeiro, de Palmares – PE, numa tarde de apresentação teatral de contos infantis.

 


Veja mais Arte na Escola aqui, aqui & aqui.

 



LUNNA SOPHIA ESCREVE...

 

 

Eu não sou poeta e nem escritor, mas sei que a imensidão desse caminho que me aguarda nessa grande jornada da arte é o que eu espero para o meu coração

 

Só falo sobre amor, pois é compreensível e me chama atenção, pois cada palavra dita sobre ele acalma o meu coração

 

Agradeço aos meus pais por me botar nesse mundão, porque se não fosse por eles o que seria do meu coração.

 

Já me sinto animada e o coração destrava como uma bela canção, acho que sou incompreensível, mas com minhas palavras é grande a compreensão.

 

Não sou poeta e nem escritor, mas escrevo com o coração, sigo ele como um grande amigo que me acompanha desde a imensidão, imagina sem esses versos como seria meu coração.

 


LUNNA SOPHIA tem 11 anos e é aluna do 5º Ano A do Colégio Dimensão. Veja mais dela aqui.

 



Saturday, August 30, 2025

LEITURA NA ESCOLA DERMEVAL ALVES DE MIRANDA

 

 Foto de Dermeval Alves de Miranda (Acervo de Basílio de Oxóssi)

 

O LORDE DERMEVAL – (por Luiz Alberto Machado) – Conheci o saudoso Dermeval há muitos anos. A sua presença era constante, isso à época em que eu era um quase adolescente copista no cartório do meu pai, pelo início dos anos 1970. Ele chegava com a elegância de sempre: terno e gravata - chovesse ou fizesse Sol, fosse meio dia em ponto ou em quaisquer horas do dia, era sempre assim: educadíssimo com sua bengala e cerimonioso na solicitação. – Seu pai está? Sim. E ele: - Rubinho, você me autoriza recitar um dos seus sonetos hoje à noite numa celebração? - Ora, Dermeval, já autorizei de forma irrestrita tudo o que quiser, homem! -, respondia meu pai. Ele solenemente agradecia, despedindo-se com um até já afetuosíssimo. Para se ter uma leve ideia das dele, os eventos só começavam considerando duas coisas, assim: nos casamentos não podiam faltar nem ele nem a Wedding March in C major (1842), de Felix Mendelssohn; nas festas de debutantes, nem ele nem as Valsas de Strauss; no coreto da praça, nem ele nem maestro Zé da Justa, com a Banda 15 de novembro. Se fosse nos bailes, ele era o primeiro dançarino, insuperável. Em suma: não havia festa respeitável que não contasse com a sua presença nas honras solenes. Como carteiro, haviam pessoas que só recebiam a sua correspondência em troca de uma poesia, a exemplo de meu pai: - Tem um poema pra mim? Não. Então não há cartas pra você. Oxe! Era. Quando inventei de fazer teatro lá pelos idos de 1972, ele foi um dos primeiros a chegar junto e me dar dicas a respeito, acompanhando-me ao longo dos anos. Só não queria conversa comigo quando o filho dele, Grilo Carteiro, estava por perto: era maloqueragem pura da gente; ele, sério inarredável. Foi funcionário público dos Correios, ator, dançarino, poeta, declamador, orador maçon (tendo sido um dos veneráveis da Loja da Fraternidade Palmarense nº 1), afora um tanto de coisas em que ele se envolveu, tanto em Palmares, como em Vitória de Santo Antão, e em outras cidades. O que tenho de mesmo são muitas saudades de vê-lo chegar, qual lorde inglês, perguntando pelas novidades e me contando das suas. Salve, salve, Dermeval!

 

Poema Borboletas, de Dermeval Alves de Miranda, publicado no Jornal Diário de Vitória, 1925, recolhido por Basílio de Oxóssi).

 

DERMEVAL ALVES DE MIRANDA - (Material recolhido por Basílio de Oxóssi) – Dermeval Alves de Miranda, natural da cidade Vitória de Santo Antão, nasceu provavelmente no início do século 20. Era filho do João Alves de Miranda e D. Virgínia Alves de Miranda, tendo, como irmão, Adhemar Alves de Miranda. Casou-se com Esmeraldina G. de Miranda e foi funcionário dos Correios, em Vitória e Nazaré da Mata, sendo depois transferido para os Correios e Telégrafos, no Município dos Palmares, em 1939, quando então participou da fundação do Centro de Cultura dos Palmares e eleito como seu 1º Secretário. Foi ativo na vida cultural e artística dos municípios de Nazaré da Mata, Palmares e Vitória de Santo Antão. Em Vitória foi membro fundador do Grupo Theatral de Amadores Vitorense, que depois mudou o nome para “Grupo Theatral Leopoldo Fróes”. Em 1952, participou da comissão de organização das festividades do 1º ano de administração do prefeito Luiz Portela de Carvalho. Era membro ativo do Rotary Clube dos Palmares e da Loja Maçônica Fraternidade Palmarense, na qual foi empossado, em 1968, como Venerável Mestre, em substituição ao Virgínio Domingues. Neste mesmo ano participou das atividades de restauração do antigo e histórico Club Literário dos Palmares e sua Biblioteca. Em 1969, foi um dos responsáveis pela construção da Escola Estadual Fraternidade Palmarense, no bairro São Cristóvão (antiga Cohab I), junto ao Governo de Pernambuco, através da Secretaria Estadual de Educação. Era membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Social dos Palmares (CONDESPAL) e da Comissão de Desenvolvimento da Mata Sul (CODEMAS). Ele era um incansável batalhador pelo desenvolvimento econômico, social e cultural do Município dos Palmares e da Mata Sul do Estado de Pernambuco, deixando um grande legado para as gerações palmarenses.

 

Vídeo: edição de Sandra Cristina Pereira Lins, gestora da Escola Telma Leandro – Palmares – PE.

 

CLUBE DE LEITURA (RELATO DE ATIVIDADE) - A responsável pelo projeto e pelas orientações pedagógicas para professores e educadores sociais das escolas que integram o Programa Escolas Municipais de Tempo Integral, a professora e técnica da Semed-Palmares, Sandra Cristina Pereira de Andrade, teve a iniciativa de desenvolver o Clube de Leitura, com o intuito de deslanchar o protagonismo estudantil, por meio do desenvolvimento e compartilhamento da paixão pelos livros, e que, desde o início das atividades, tem demonstrado um impacto significativo na comunidade escolar.

Assim, o Clube de Leitura é uma iniciativa da Semed-Palmares, com o objetivo de incentivar o hábito da leitura e o compartilhamento de conhecimentos entre os estudantes. As suas atribuições são catalogar os livros que serão lidos pelo clube e aqueles disponíveis para empréstimo, além de organizar caderno de empréstimo, momentos de leitura coletiva e debates sobre livros, afora produzir resenhas e recomendações para incentivar outros alunos a lerem, criando espaços aconchegantes para leitura na escola, no sentido de promover eventos literários, como saraus e encontros com escritores locais. Além disso, o projeto é um grande impulsionador do protagonismo estudantil. As alunas se sentem verdadeiramente responsáveis pelo sucesso do clubinho, buscando constantemente novas formas de engajar os colegas. Muitas vezes, a técnica é convocada pelas alunas, para reuniões rápidas de alinhamento, mostrando um senso de organização e liderança impressionantes. Ressalta a profissional que o Clubinho da Leitura não é apenas uma atividade, mas uma prova viva de como a paixão pela leitura, quando incentivada, pode transformar os estudantes em protagonistas de seu próprio aprendizado e inspirar uma comunidade inteira.

 

CLUBINHO DE LEITURA DA ESCOLA DERMEVAL MIRANDA – A professora Ana Paula da Silva Uchôa Rodrigues. Informa que a Escola Dermeval Alves de Miranda é uma escola em tempo integral, que desenvolve e acompanha o Clubinho da Leitura, composto por um grupo de 7 alunas do 4º ano dos Anos Iniciais, a exemplo das alunas Ana Beatriz da Silva Mota, Clara Netilly Lins de Moraes, Danielly Louise Constantino da Silva, Emily Sophia Oliveira da Silva, Maria Heloísa Alves da Silva, Maria Vitória da Silva Barbosa e Nallany Letícia Lopes dos Santos.

Diariamente, durante o período de descanso, o grupo se reúne no espaço em frente à sala dos professores, transformando-o em um verdadeiro ponto de encontro para a literatura. As atividades são conduzidas de forma autônoma e criativa pelas próprias alunas. Elas se dedicam à leitura e escuta de diversas histórias, aprimorando suas habilidades de interpretação e fluidez. Em seguida, as meninas se tornam verdadeiras "agentes de propaganda", elaborando pequenas apresentações orais para provocar o gosto pela leitura nos estudantes mais novos, do 1º ao 3º ano. A forma de expressão utilizada por elas valorizando o que há nos livros, destacam os pontos mais divertidos ou emocionantes, sendo, pois, uma das estratégias mais eficazes para atrair a atenção dos pequenos. Essa dinâmica tem fomentado um notável desenvolvimento de habilidades em nossas estudantes. A prática contínua de leitura e a necessidade de comunicar as histórias de forma atraente têm fortalecido suas práticas de produção textual e oral.

Durante esses encontros, o incentivo à leitura se alia ao diálogo e à troca de ideias. Os temas das histórias são discutidos, surgem reflexões, e o momento da fala se transforma em um espaço rico de interação, no qual a escuta, a expressão e o respeito pelo outro são constantemente valorizados.

A cada encontro, o clubinho reafirma seu compromisso de tornar a leitura uma experiência prazerosa e significativa para todos.

Atualmente, as integrantes do clube estão vivenciando uma experiência especial: a criação de um conto coletivo. Essa atividade estimula a imaginação, a cooperação e o gosto pela escrita. As reuniões acontecem no corredor da escola, onde as componentes se organizam para buscar estudantes do 1º ao 3º ano, que apresentam dificuldades de leitura ou que, apesar de saberem ler, ainda não têm prazer pela prática.

Assim, o Clube da Leitura da Escola Dermeval Alves de Miranda tem desenvolvido um trabalho enriquecedor no ambiente escolar, assumindo como principais atribuições conhecer e divulgar os livros disponíveis para empréstimo, organizar momentos de leitura coletiva entre estudantes de diferentes turmas e promover resumos orais das histórias lidas. Além disso, cria oportunidades para que outros alunos possam ler e se apresentar após a leitura, explorando diversas formas de contação de histórias.

 

Imagem: Professora Ana Paula com integrante do Clubinho.

 

A PROFESSORA ANA PAULA – A professora Ana Paula da Silva Uchôa Rodrigues desde muito jovem tem se dedicado ao seu ofício, em virtude de ter sempre o magistério como o seu maior sonho, razão pela qual há 23 anos, vem construindo uma trajetória como educadora, formando gerações de estudantes com dedicação e amor à profissão. Ela iniciou a sua carreira na Educação Infantil, fase que ela considera um verdadeiro “laboratório do saber”, na qual os desafios surgiam constantemente, mas também onde as estratégias criativas se transformavam em soluções enriquecedoras. Ao longo dos anos, ela teve oportunidade de atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI), sempre compreendendo que cada etapa traz consigo aprendizagens únicas e significativas. Buscou ao longo da sua caminhada constante aprimoramento, participando de formações importantes que marcaram sua prática pedagógica, como o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA), que a possibilitou compreender melhor as fases da leitura e escrita, e o Programa Qualiescola, voltado para o fortalecimento das práticas pedagógicas e para a melhoria da qualidade do ensino. Com Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e pós-graduação em Biologia Vegetal, ela segue atuando na docência com a convicção de que ser professora é mais do que ensinar conteúdos: é vivenciar momentos de aprendizagens compartilhadas, transformar vidas e também ser transformada por cada estudante que passa pelo nosso caminho. Atualmente, exerce a função como Educadora de Apoio, em uma Escola em Tempo Integral, onde tem vivenciado experiências enriquecedoras por meio dos “Clubinhos”, em especial o da Leitura. Nesse espaço de trocas e conversas com os estudantes, ela encontra um verdadeiro tesouro de conhecimento, reafirmando com convicção de que a educação deve tornar cada aluno protagonista de sua própria aprendizagem.

 

Imagem: O gestor da Escola, Alexandre Rodrigues, acompanhando aluna no Ler Bem da Semed, no Observatório de Linguagens.

 

O GESTOR DA ESCOLA & O CLUBINHO DE LEITURA – O professor Alexandre José da Silva Rodrigues, que é o gestor da escola, assim se pronunciou a respeito do Clubinho de Leitura: “O Clube de Leitura da Escola Dermeval Alves de Miranda, que atende estudantes do 1º ao 5º ano, tem se consolidado como um espaço essencial para a formação leitora de nossas crianças. O protagonismo dos alunos é o grande diferencial dessa iniciativa, pois cada encontro é construído a partir da participação ativa e do entusiasmo deles. Entre os exemplos que merecem destaque está a estudante Emily Sophia, cuja dedicação, envolvimento e amor pelos livros têm inspirado seus colegas e fortalecido o espírito colaborativo do grupo. Sua postura demonstra que, desde cedo, nossos estudantes são capazes de assumir papéis de liderança, contribuindo para um ambiente escolar mais rico, criativo e comprometido com o desenvolvimento integral”.

 

A professora Sandra Andrade acompanhando o Clubinho de Leituras. 


A PROFESSORA SANDRA ANDRADE – A técnica da Semed-Palmares, professora Sandra Andrade informou a existência de outros clubes que incorporam o Programa Escolas Municipais de Tempo Integral, sob sua responsabilidade, visando o protagonismo infantojuvenil.

Entre eles há o Clube de Recepção, com o objetivo de acolher e integrar novos estudantes, visitantes e a comunidade escolar. As atribuições são de recepcionar novos estudantes, apresentando a escola e seus espaços; auxiliar na adaptação dos novatos, promovendo momentos de integração. (turmas do 1º e 5º anos normalmente são novatos); criar um mural ou cartilha com informações úteis sobre a escola; participar da organização de eventos e recepções especiais (reuniões de pais, visitas, etc.) e trabalhar valores como empatia e respeito no acolhimento de todos.

O Clube de Horta e Jardinagem (ou agroecologia), com o objetivo de promover a conscientização ambiental e o contato com a natureza. Suas atribuições são planejar e cuidar da horta escolar, escolhendo as plantas a serem cultivadas e como será utilizada; zelar pelas plantas do jardim e pelos espaços verdes da escola; aprender e ensinar técnicas básicas de cultivo, como adubação e rega; registrar o crescimento das plantas e compartilhar informações com os colegas (produção de cartazes) e estimular a sustentabilidade, incluindo o reaproveitamento de materiais e compostagem.

O Clube de Jogos e Recreação tem o objetivo: promover a socialização por meio de jogos e atividades lúdicas. As atribuições são catalogar e organizar os jogos disponíveis na escola; zelar pelos jogos e incentivar o uso responsável dos materiais; elaborar um calendário de jogos e atividades recreativas para serem vivenciadas durante a semana nos intervalos; ensinar regras e dinâmicas de jogos variados e promover torneios e desafios de forma saudável e colaborativa.

O Clube de Joguinhos (1º Ano - 6 anos) tem o objetivo de estimular o raciocínio e a socialização dos alunos mais novos por meio de jogos adequados à idade, com as atribuições de selecionar e organizar jogos como jogo da memória, quebra-cabeça, trilha e outros lúdicos voltados à faixa etária; criar momentos de interação e aprendizado por meio dos jogos; ensinar regras de convivência e respeito durante as atividades e estimular a criatividade e o trabalho em equipe.

O Clube da Harmonia e cultura de paz tem o objetivo de trabalhar a cultura de paz, as competências socioemocionais e a convivência harmoniosa, com atribuições tais como: desenvolver atividades que promovam empatia, respeito e trabalho em equipe; criar campanhas de incentivo à cultura de paz na escola; realizar rodas de conversa sobre convivência e resolução de conflitos; mediar situações de desentendimentos entre alunos, promovendo o diálogo e incentivar a prática da gratidão e do reconhecimento de boas ações. (criar a caixa ou o pote da gratidão)

 

Imagem: O coordenador do Observatório, Admmauro Gommes e integrantes.

 

OBSERVATÓRIO DE LINGUAGENS DA SEMED-PALMARES – O Observatório de Linguagens é um espaço criativo que reúne diversas formas de expressão artística, com o objetivo de potencializar as habilidades dos estudantes, envolvendo-os de forma ativa, tendo apoiado autores locais na publicação de suas obras, além de promover oficinas e palestras para professores.

É coordenado pelo poeta e professor Admmauro Gommes, que articula relações com a Biblioteca Fenelon Barreto, com a Coordenação de Cultura da Semed-Palmares, com a Fundação Hermilo Borba Filho e Academia Palmarense de Letras (APLE). Além disso, atua na Feira de Literatura e Artes dos Palmares (FLIARP) e do Encontro Nacional de Escritores de Pernambuco, tem apoiado eventos do Pintando na Praça e a iniciativa do Instituto de Belas Artes do Una (IbaValeUna), contemplando parceiros como o Museu do Barro.

No Observatório são realizadas atividades que contemplem tanto a Arte, como a Leitura e a Escrita, a exemplo do workshop ArtExpressão, desenvolvido com a linguagem dos gêneros textuais e do projeto Arte nas Escolas, estimulando professores a utilizarem o talento artístico do estudante como ferramenta pedagógica.


 A Secretária de Educação, professora Elizângela Neves.

 

A SEMED & A SECRETÁRIA ELIZÂNGELA NEVES – Todas essas atividades aqui assinaladas são desenvolvidas pel Semed-Palmares, que é comandada pela Secretária Municipal de Educação, a competentíssima professora Elizângela Maria das Neves Lopes, e que tem atuado com determinação nos projetos educacionais do Município e corroborado o desenvolvimento das atividades culturais e artísticas no seio escolar palmarense. Exemplo disso foi a publicação da primeira edição do volume Palmares é Terra de Cultura e de Grandeza – Valorização cultural, histórica e geográfica (Trato Editora, 2024), destinado ao Ensino Fundamental e do livro Registros Mágicos de Palmares: Terra de Cultura e de Grandeza (Trato Editora, 2024), destinado ao público infantojuvenil palmarense, entre outras ações que são fruto da dinâmica atuação da secretária e toda sua equipe.


Veja mais arte na educação clicando aqui e aqui.



 


Sunday, August 17, 2025

ARTE ESCOLA: GINÁSIO MUNICIPAL

 

ARTE NA ESCOLA: Pintura em telha realizado pelos alunos do 6º Ano A e C, do Ginásio Municipal Fernanda Augusto Pinto Ribeiro, numa iniciativa da professora Maria José Gomes da Silva.

 

Veja mais aqui & aqui.





ARTE NA ESCOLA IVONETE FERREIRA LINS

 

ARTE NA ESCOLA - Arte da aluna Niely Ricassia, do 8º Ano, da Escola Municipal Ivonete Ferreira Lins durante a Feira Pedagógica – Cultura Afro, iniciativa da professora Luciana Girlan.

 


Veja mais aqui & aqui.

 



Monday, June 16, 2025

ARTE NA ESCOLA: XILOGRAVURAS NA ESCOLA CAIC

 

 

ARTE NA ESCOLA – Em mais uma iniciativa da professora Fátima Portela, desta vez com a participação dos alunos do 8º Ano C, da Escola Caic, na confecção de brilhantes xilogravuras, depois de uma aula sobre esta arte secular, que provavelmente surgiu por volta do século VI EC, na China, muito desenvolvida no Ocidente durante a Idade Média, inovada no Japão e na Europa durante o séc. XVIII e bastante popularizada no Nordeste brasileiro, entre os cultores da Literatura de Cordel. Trata-se de uma técnica de gravura em que se entalha a madeira como matriz, por meio de instrumento cortante, possibilitando a reprodução de uma imagem gravada sobre o papel ou outro suporte para impressão. Esta técnica após o procedimento do entalhe utiliza-se de um rolo de borracha embebido em tinta, espalhando a tintura pela parte elevada do entalhe, levando ao processo de impressão em alto relevo, tanto no papel ou pano especial, revelando a imagem desejada. Outras variações da técnica são a xilogravura de topo e a linoleogravura, entre outras. Veja mais aqui, aqui & aqui.