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Sunday, September 29, 2013

LELECO, A LAGARTIXA QUE PERDEU A CAUDA


LELECO, A LAGARTIXA QUE PERDEU A CAUDA – Há quase um ano fui presenteado com esse livro por intermédio do poeta pernambucano Frederico Spencer. Andei envolvido com muitos afazeres nos últimos meses e hoje resolvi fitar as pilhas de livros que tenho para ler e comentar, escolhendo logo esse. É que ainda estou em clima da IV Flimarzinha (e, curiosamente, foi na III edição dessa festa de Marechal Deodoro – o lugar de Madalena, que conheci o poeta mencionado). Sujeito irresponsável eu, hem? Vamos lá, antes tarde do que nunca. Espero redimir o carinho do casal amigo da minha terra pernambucana.

Trata-se de um belíssimo e bem ilustrado livro da escritora, terapeuta e professora pública, Abigail Souza, que é graduada em Educação Física e pós-graduada em Psicopedagogia.

Viajei na narrativa que envolve o Leleco, a Querumbina, o Teitei, o BiraCão, a Porpeta e uma turma toda que se envolve numa festa pela chegada de um novo morador na redondeza. Uma festa que começa com a tristeza do protagonista e culmina com um festejo que mais revela solidariedade e companheirismo entre aqueles que são tidos como asquerosos excluídos. Uma metáfora para lá de linda. Afinal, nem tudo são flores, muito menos azul, rosa, ou fantasia de finais felizes no nosso país. Dá pra constatar o sol brilhando paratodos, ao contrário da visualização feita do nosso Brasilzão véio, arrevirado, de porteira escancarada e de tantas desigualdades. Pela metáfora, o livro é a festa dos excluídos: aqueles que são jogados para as periferias e que sobrevivem da ausência do Estado e de tudo que deveria ser respeitado pelo princípio da dignidade humana e do exercício de cidadania. Com um detalhe: uma narrativa deliciosa que me levou ao tempo das minhas leituras de La Fontaine, Andersen, dos irmãos Grimm, as fábulas de todos os tempos. E melhor: fui imaginando a fantasia da festa dos deserdados, contada como o mais singelo conto da carochinha. Essa é a arte da autora: contar a excrescência no reino do faz de conta metaforizando a realidade nua e crua. Virei menino na hora e me solidarizei cantando a minha Nênia de Abril para ela: vai escrever bem assim no melhor lugar do mundo, mulher!

Melhor diz o Professor José de Arimateia J. Santos: “[...] Como nas boas fábulas os animais têm características de pessoas. Ao longo da narrativa aparece a lagartixa Leleco, órfão de pai e o mais velho de uma família de seis irmãos, que vive o drama de ter sua cauda quebrada por garotos da cidade. Ele recebe a solidariedade de um grupo de animais, entre eles, a barata Querumbina, o cururu Teitei, o doutor Corujeldo e BiraCão, o lobo bom. Dentro da história ocorrem ainda referências à ecologia, representada pela figura de Verdelindo Mendes, grilo seringueiro [...]”.

Também o Professor Doutor Lourival Pereira Pinto diz: “[...] A aventura gira em torno da amizade, do companheirismo e aborda temáticas muito atuais como o bullyng, preservação da natureza, cadeia alimentar, entre outros. A autora recorre à personificação e a um mundo de imaginação para colorir a vida de espécies tão desprezadas como baratas e lagartixas”.

Nada disso diz tudo. Eu só digo: Parabéns, Abigail, parabéns reiterados. E digo: o melhor mesmo é ler a história e viajar nessa encantadora metáfora infantil do Brasil.




Saturday, September 28, 2013

GIOVANNA SCHUHMACHER – A GIGI, A NOVA AMIGUINHA DO NITOLINO


GIOVANNA SCHUHMACHER – A Gigi é a nova amiguinha do Nitolino.

Ela tem 4 anos e estuda com a professora Carol Froener na Escola Frederico Froebl.


É filha do casal empresário Rodrigo Marcos e da executiva e professora Daniela Machado Schuhmacher.

É neta da vovó Karim e do vovô Maurélio Machado, que ela é muito achegada.

Adora os pais, avós, tios e primos.

Gosta mesmo é de brincar. E muito de princesa, de cantar, de dançar, de desenhar.


É pequenininha, mas não se afasta de um bife à milanesa.

Quando crescer ela quer ser professora e bailarina.



Friday, September 27, 2013

NITOLINO NA IV FLIMARZINHA 27 SET 2013

NITOLINO NA IV FLIMARZINHA – No segundo dia da Flimarzinha – IV Flimar de Marechal Deodoro, a festa foi demais e a garotada brincou, frevou e participou com a gente na nossa tenda.