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Saturday, April 18, 2015

A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO



MONTEIRO LOBATO – A minha infância foi repleta de Monteiro Lobato (1882-1948). Tudo começou quando li Narizinho Arrebitado (1921). E depois vieram leituras de O Saci (1921), as Fábulas de Narizinho (1921), as Fábulas (1922), O Marquês de Rabicó (1922), A caçada da onça (1924), O garimpeiro do Rio das Garças (1924), Aventuras do Príncipe (1927) e A cara da coruja (1927). Parecia mais que eu vivia no Sítio do Pica-Pau Amarelo e que era íntimo de todos os personagens: Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Visconde, Emília – esta eu me identificava muito, as trelas dela me inspiravam! Fui traquino demais, graças à Emília. Afora as leituras de O Irmão de Pinóquio (1927), o Gato Félix (1927), O noivado de Narizinho (1927), O Circo de Escavalinho (1927), e as aventuras de Pedrinho, Hans Staden, do Picapau Amarelo, os da mitologia, O espanto das gentes (1941), História das Invenções, enfim, toda obra voltado ao público infantil. Estava sempre lendo e relendo Lobato até entrar na adolescência. Hoje, cinquentão, releio com muito prazer. Salve, Lobato!


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