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Thursday, September 17, 2015

AS CRIANÇAS E A MÍDIA ELETRÔNICA



AS CRIANÇAS E A MÍDIA ELETRÔNICA – No livro O desenvolvimento do raciocínio na era da eletrônica: os efeitos da tv, computadores e videogames (Summus, 1988), de Patricia Marks Greenfield, trata sobre os meios de comunicação eletrônicos, a linguagem do cinema e da televisão, televisão e aprendizagem, televisão e realidade social, usando a televisão para superar dificuldades educacionais, comparando a palavra escrita, o rádio, videogames, computadores, educação multimídia, entre outros assuntos. Na obra destaco o trecho conclusivo: Utilizar a mídia nas escolas poderia capitalizar as fortes qualidades motivacionais que estes meios têm sobre as crianças. Muitas crianças que não ligam para a escola, interessam-se por alguns destes meios eletrônicos. Um sistema educacional que investisse nesta motivação teria grandes chances de sucesso. Creio que também faria com que a educação se parecesse mais com o mundo real, onde a importância da mídia eletrônica em relação á palavra escrita é provavelmente o reverso de sua importância relativa no mundo da escola. Cada meio tem suas próprias vantagens e desvantagens cognitivas e cada um deles pode ser usado para fortalecer o impacto dos outros. Em suma, voltando a Marshall McLuhan, cada meio tem sua própria mensagem cognitiva da palavra escrita é a oportunidade para reflexão. A palavra escrita e o rádio dividem as mensagens da imaginação, verbalização e processamento sequencial. As mensagens da televisão e do cinema constituem um estilo audiovisual de comunicação (semelhante à comunicação direta) e requerem a habilidade de se interpretar a representação bidimensional de movimento e espaço. Pode ser que a televisão e os videogames dividam a mensagem cognitiva de processamento paralelo. Finalmente, os videogames e os computadores acrescentam a estes aspectos a mensagem de aprendizagem interativa e a experiência de variaveis interagentes complexas. O computador é um meio ilimitado e flexível que também divide mensagens com muitos dos meios que o precederam. É interativo como a comunicação direta; pode ser um veículo para a palavra escrita, como no processamento de palavras; pode ser usado para programar gráficos animados da televisão ou do cinema. Ainda é muito cedo para se dizer qual será seu efeito final sobre a consciência humana. O conjunto de mensagens cognitivas veiculadas por um meio particular é, pelo menos no sentido metafórico, a consciência criada por aquele meio. Seria um erro, parece-me, ficar muito preso às mensagens de um único meio. Cada mensagem cognitiva tem seu próprio valor especial. Os educadores (inclusive eu) têm uma tendência a serem esnobes, letrados, lastimando ter passado a época em que as pessoas realmente sabiam ler e escrever. Esta atitude impediu-nos de ver a promessa revolucionária da mídia eletrônica: proporciona novas possibilidades cognitivas a grupos carentes e tem potencial para enriquecer e diversificar a experiência educacional de todos. A sociedade também necessita urgentemente de habilidades que se desenvolvam através da experiência com a mídia eletrônica. [...] Chegou a hora de acabar com esta tendência e dar tratamento igual aos diversos meios, a fim de que nosso sistema educacional reflita as mensagens dos meios com os quais as crianças e adultos passam a maior parte de suas vidas. Veja mais aqui.

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