NECESSIDADES
DA CRIANÇA EM IDADE PRÉ-ESCOLAR – Analisando "Necessidades da criança em
idade pré-escolar", com as ideias de do professor Vitor da Fonseca, encontrou-se
inicialmente que a criança é o pai do adulto, por isso é importante sua
educação e formação, prevenindo o insucesso escolar e o insucesso experiencial.
Com essa afirmação, ele norteia que se deve buscar uma uma perspectiva
biopsicosocial que permita desenhar um curriculo psicoeducacional abrangente e
de qualidade para educação pré-escolar. E que essa perspectiva sistêmica e
holística das necessidades de desenvolveimento com uma visão multicomponencial,
multiexperencial e multicontextual da criança.
A
partir disso ele passa a explicar que, multicomponencial porque centrada na
própria criança como ser complexo em desenvolvimento, envolvendo a simultânea
contiguidade de compoennetes em co-interação, desde as psicomotores, às
psicolingüísticas, desde as cognitivas às sócio-emocionais; multiexperiencial,
porque decorrente da qualidade das oportunidades de desnevolvimento encaradas
sobre a freqüência da sua habituação ou generalização; e multicontextual,
porque resultantes da adpatadbilidade e adequabilidade dos contextos às
características únicas, totais e evolutivas da criança em idade pré-escolar,
período crítico de maturação neurológica e de transição de processos de
aprendizagem pré-simbólicos para os simbólicos. Com isso ele traça que a
leitura, a escrita, o cálculo e a resolução de problemas, as tarefas complexas.
Passam por necessidades explicitadas no desenvolvimento cognitivo, psicomotor,
psicolingüístico e sócio-emocional da criança. Disso, observa que o
desenvolvimento cognitivo como agente de assimilação dinâmica, mais do que um
receptor, ela é um gerador e um criador de conhecimentos, de atitudes e
competências e não um reprodutor de modelos adultos. Por isso a necessidade de
um currículo cognitivo para que elas possam integrar as condições de processamento
de informação.
Já
o desenvolvimento psicomotor porque se trata de um processo que encerra a
questão das relações recóiprocas entre motricidade e psiquismo, e a
fenomenonologia das emoções.
O
desenvolvimento tônico-sinergético porque consubstanciado numa mais perfeita
modulação e maturação tônico-postual e tônico-emocional verificada por uma
redução da hipotonia, por uma diminuição das paratonias e das sincinésias em
todas as expressões corporais globais, finas e emocionais da criança; segurança
gravitacional, visível num melhor controle postural, numa equilibração estática
mais economica quer unipedal quer dinâmica, e essencialmente numa integração
vestibular mais plástica, conferida à expressão da criança não só graciosidade
e exuberãncia, mas também, maior poder de inivição e regulação da ação;
reconhecimento posicional pessoa e espacial, demonstrando não apenas por uma
inequóivoca dominância sensocial e motores, mas igualmente por uma melhor
organização intra e interhemisférica que ilustra a especialização cerebral e a
potencialidade corporal necessárias para a criança pré-escolar dispor dos
instrumentos neuropsicológicos de locação e navegação espácio-temporal
obviamente implicados nas aprendizagens simbólicas da leitura, da escrita e do
cálculo; somatognósia, revelada numa melhor representação mental do corpo e do
eu, confirmada num desenho do corpo mais pormenorizado e articulado no todo e
nas partes, exibindo componentres grofomotores mais precisos, poideres
miméticos impressionantes, ecocinésias diferidas e projecionais mais perfeitas
e melódicas; e planificação e organização práxica, enunciada numa organização
construtiva e elaborativa do gesto intecional,permitindo à criança descobrir e
transformar o mundo exterior, e por analogia, integrar a ontogenese da sua
aprendizagem singular e plural.
No
desenvolvimento psicolinguistico porque é o paralelo com um extraoprdinário
avanço e complexidade no vocabulário, com uma produção articulatória
inteligível e quase perfeita em termos semântico-sintáticos, com amrcadores,
tempos de verbos corretos, pronomes, adjetivação crsscente, adverbitização
perspicaz, dentre outras, entiqwuecimento simbólico receptivo, integfrativo,
elaborativo e expressivo. E o desenvolvimento socio-emocional, porque tem de
revelar uma conduta e uma reciprocidade agetiva constantes, uma auto-estima
equilibrada e uma auto-suficiencia acrescida, uma sociabilização com os
parceiros e com os adultos, uma competência lúdica inexcedível, com respeito
por regras e normas, etc. tem de manejar impulsos, de modular frustrações, de
produzir iniciativas sociais, de resolver conflitos, de controlar e administrar
emoções, numa palavra tem de exibir uma inteligência emocional antes de pilotar
a inteligência simbólica.
Fica,
portanto, a partir de tais pressupostos muito claro que as dificuldades de
aquisição das competêencias podem redundar em dificuldades de aprendizagens,
muitas delas indutores de bloqueios emocionais e congnitivos que pode ser
obsevado em muitas crianças. Para tanto, ele chama atenção para o caso da
implicação sensório-motora no desenvolvimento psíquico da criança, onde tais
condições do sentir entendidas como pré-requisitos da organização neurológica
da aprendizagem, verdadeiras pré-aptidões que permitem depois ler, escrever e
contar, e torná-la agradável e prazeiroza, vão gerar a significação da
experiência na criança. Assim, ele propõe mudar os currículos, a integração
educadora-criança, os processos de ensino-aprendizagem, para mobilizar as sete
inteligências da criança, para otimizar as condições de desenvolvimento e de
aprendizagem, nomeadamente; a integração postural, a integração sensorial,
integração motora, somatognósia, espacial e simbólica. Esclarecendo melhor, ele
destaca que as sete inteligências estão especificadas como sendo quinestésico
corporal, intra-pessoal, interpessoal, lingüistica, lógico-matemática,
visuo-espacial, e musical. E disso, passa para as pré-aptidões cognitivas,
psicomotoras, psicolingüísticas e sócio-emocional.
FONTE:
FONSECA,
Vítor - Necessidades da criança em idade pré-escolar. Saber(e)Educar.N.º5
(2000), p.7-37.