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Wednesday, September 26, 2012

NECESSIDADES DA CRIANÇA EM IDADE PRÉ-ESCOLAR




NECESSIDADES DA CRIANÇA EM IDADE PRÉ-ESCOLAR – Analisando "Necessidades da criança em idade pré-escolar", com as ideias de do professor Vitor da Fonseca, encontrou-se inicialmente que a criança é o pai do adulto, por isso é importante sua educação e formação, prevenindo o insucesso escolar e o insucesso experiencial. Com essa afirmação, ele norteia que se deve buscar uma uma perspectiva biopsicosocial que permita desenhar um curriculo psicoeducacional abrangente e de qualidade para educação pré-escolar. E que essa perspectiva sistêmica e holística das necessidades de desenvolveimento com uma visão multicomponencial, multiexperencial e multicontextual da criança.
A partir disso ele passa a explicar que, multicomponencial porque centrada na própria criança como ser complexo em desenvolvimento, envolvendo a simultânea contiguidade de compoennetes em co-interação, desde as psicomotores, às psicolingüísticas, desde as cognitivas às sócio-emocionais; multiexperiencial, porque decorrente da qualidade das oportunidades de desnevolvimento encaradas sobre a freqüência da sua habituação ou generalização; e multicontextual, porque resultantes da adpatadbilidade e adequabilidade dos contextos às características únicas, totais e evolutivas da criança em idade pré-escolar, período crítico de maturação neurológica e de transição de processos de aprendizagem pré-simbólicos para os simbólicos. Com isso ele traça que a leitura, a escrita, o cálculo e a resolução de problemas, as tarefas complexas. Passam por necessidades explicitadas no desenvolvimento cognitivo, psicomotor, psicolingüístico e sócio-emocional da criança. Disso, observa que o desenvolvimento cognitivo como agente de assimilação dinâmica, mais do que um receptor, ela é um gerador e um criador de conhecimentos, de atitudes e competências e não um reprodutor de modelos adultos. Por isso a necessidade de um currículo cognitivo para que elas possam integrar as condições de processamento de informação.
Já o desenvolvimento psicomotor porque se trata de um processo que encerra a questão das relações recóiprocas entre motricidade e psiquismo, e a fenomenonologia das emoções.
O desenvolvimento tônico-sinergético porque consubstanciado numa mais perfeita modulação e maturação tônico-postual e tônico-emocional verificada por uma redução da hipotonia, por uma diminuição das paratonias e das sincinésias em todas as expressões corporais globais, finas e emocionais da criança; segurança gravitacional, visível num melhor controle postural, numa equilibração estática mais economica quer unipedal quer dinâmica, e essencialmente numa integração vestibular mais plástica, conferida à expressão da criança não só graciosidade e exuberãncia, mas também, maior poder de inivição e regulação da ação; reconhecimento posicional pessoa e espacial, demonstrando não apenas por uma inequóivoca dominância sensocial e motores, mas igualmente por uma melhor organização intra e interhemisférica que ilustra a especialização cerebral e a potencialidade corporal necessárias para a criança pré-escolar dispor dos instrumentos neuropsicológicos de locação e navegação espácio-temporal obviamente implicados nas aprendizagens simbólicas da leitura, da escrita e do cálculo; somatognósia, revelada numa melhor representação mental do corpo e do eu, confirmada num desenho do corpo mais pormenorizado e articulado no todo e nas partes, exibindo componentres grofomotores mais precisos, poideres miméticos impressionantes, ecocinésias diferidas e projecionais mais perfeitas e melódicas; e planificação e organização práxica, enunciada numa organização construtiva e elaborativa do gesto intecional,permitindo à criança descobrir e transformar o mundo exterior, e por analogia, integrar a ontogenese da sua aprendizagem singular e plural.
No desenvolvimento psicolinguistico porque é o paralelo com um extraoprdinário avanço e complexidade no vocabulário, com uma produção articulatória inteligível e quase perfeita em termos semântico-sintáticos, com amrcadores, tempos de verbos corretos, pronomes, adjetivação crsscente, adverbitização perspicaz, dentre outras, entiqwuecimento simbólico receptivo, integfrativo, elaborativo e expressivo. E o desenvolvimento socio-emocional, porque tem de revelar uma conduta e uma reciprocidade agetiva constantes, uma auto-estima equilibrada e uma auto-suficiencia acrescida, uma sociabilização com os parceiros e com os adultos, uma competência lúdica inexcedível, com respeito por regras e normas, etc. tem de manejar impulsos, de modular frustrações, de produzir iniciativas sociais, de resolver conflitos, de controlar e administrar emoções, numa palavra tem de exibir uma inteligência emocional antes de pilotar a inteligência simbólica.
Fica, portanto, a partir de tais pressupostos muito claro que as dificuldades de aquisição das competêencias podem redundar em dificuldades de aprendizagens, muitas delas indutores de bloqueios emocionais e congnitivos que pode ser obsevado em muitas crianças. Para tanto, ele chama atenção para o caso da implicação sensório-motora no desenvolvimento psíquico da criança, onde tais condições do sentir entendidas como pré-requisitos da organização neurológica da aprendizagem, verdadeiras pré-aptidões que permitem depois ler, escrever e contar, e torná-la agradável e prazeiroza, vão gerar a significação da experiência na criança. Assim, ele propõe mudar os currículos, a integração educadora-criança, os processos de ensino-aprendizagem, para mobilizar as sete inteligências da criança, para otimizar as condições de desenvolvimento e de aprendizagem, nomeadamente; a integração postural, a integração sensorial, integração motora, somatognósia, espacial e simbólica. Esclarecendo melhor, ele destaca que as sete inteligências estão especificadas como sendo quinestésico corporal, intra-pessoal, interpessoal, lingüistica, lógico-matemática, visuo-espacial, e musical. E disso, passa para as pré-aptidões cognitivas, psicomotoras, psicolingüísticas e sócio-emocional.

FONTE:
FONSECA, Vítor - Necessidades da criança em idade pré-escolar. Saber(e)Educar.N.º5 (2000), p.7-37.

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