Manguaba lagoa, banhei-me lá
De cetro e coroa só prá reinar
No jugo momesco
Com meu parentesco
Das águas do mar
Manguaba nascente, vou navegar
Até o poente do carnaval
Com vinco, adereço
Sem ter endereço nem onde acabar
Vai ser o batismo
Do bagre decente
De são e doente
Sem cor ou rival
Manguaba da gente
Banha docemente o povo de cá
Manguaba que banha a terra, a semente
Que faz diferente outro dia igual
Manguaba é que sente as dores da gente
Da Chã e do Pilar
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