A gente já se cruzou em muitos eventos, participamos
doutros tantos juntos, trocamos muitas ideias de quase nascer uma parceria literária-musical-teatral
e, em 2008, me concedeu uma entrevista praqui pro Brincarte do Nitolino.
Os anos se passaram e a gente se reencontrou recentemente
na Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Conversamos que só e precisávamos
atualizar suas realizações. E com toda a gentileza que lhe é peculiar topou.
Pois bem, esta amiga é escritora, letrista e pedagoga. É formada
pelo CESMAC - Centro Universitário de Maceió, desenvolve diferentes trabalhos
de incentivo à leitura, em escolas de Alagoas e Pernambuco. É autora de
diversos livros e letrista com trabalho realizado com alguns músicos, na área
infantil.
Vamos aprumar a conversa!
LAM - Escritoramiga Socorro, vamos para a pergunta de praxe:
quando e como se deu seu encontro com a Literatura:
Na adolescência, tinha uma amiga que me emprestava muitos
livros, depois íamos comentar. Tenho boas lembranças das nossas conversas sobre
os livros.
LAM - Quais influências foram marcantes na infância e
adolescência a levaram para a Literatura:
Na infância os clássicos como por exemplo: O gato de
bota, Chapéuzinho Vermelho, Meu pé de laranja Lima, entre outros. Na
adolescência descobri: Aluísio de Azevedo, Jorge Amado, José de Alencar.
Descobri também a literatura de Morris West, Jane Austem e Sidned Sheldon. De
lá pra cá vim fazendo da leitura uma companheira.
LAM - Você publicou o livro Trem do ABC. Conta pra gente
do propósito desta obra.
O Trem do ABC foi escolhido por simbolizar um início. Um
início de um aprendizado sistematizado, porém, com o propósito de simbolizar o
início de um novo trabalho.
LAM - Depois você publicou A galinha beliscona. Como se
deu a receptividade pública e escolar desta obra?
A Galinha Beliscona livro que também traz um conteúdo
sistematizado. Tanto ele como o Trem do ABC, não tiveram uma divulgação como os
livros que vieram após eles. Não aconteceu um movimento interativo com esses
livros e os leitores.
LAM - Em seguida você publicou A vaca amarela. Como se
deu o desenvolvimento deste projeto?
A Vaca Amarela se deu de maneira espontânea. Não é uma
história elaborada como os dois primeiros livros: O Trem do ABC é A Galinha
Beliscona. Simplesmente veio na minha imaginação e assim escrevi.
LAM - Logo após você trouxe a público mais um livro: O
gato e o rato. O que trata esta obra?
Veio bem em seguida do livro: A Vaca Amarela. Este livro
foi uma experiência marcante para mim. A história veio na minha imaginação em
um momento no qual estava dirigindo o carro, quando parei só coloquei no papel.
A história reúne o objetivo de um aprendizado com o subjetivo da compreensão.
LAM - Por fim você publicou E agora? Sai do casulo. A que
se propõe esta obra?
A aspectos que acontece, mudanças que vivenciamos em
diferentes momentos, e que não nos percebemos nas transformações que as
experiências nos trazem.
LAM - Você além de escritora é pedagoga, contadora de
história e letrista musical. Como tem sido a receptividade dessas suas
atividades?
PATO OU SAPATO
O trabalho vem sendo compreendido, aceito e tendo uma boa
interação com o público. Graças a Deus, tem sido gratificante desenvolvê-lo.
LAM - A Literatura infantil que você desenvolve tem
recebido a acolhida das escolas e áreas educacionais?
Em boa parte das experiências que vivencio, sim. Tenho
participado de momentos marcantes para mim, com o desenvolvimento deste
trabalho.
LAM - Quais os projetos artísticos que você tem por
perspectiva de realizar?
Dentro dessa perspectiva artística são as publicações de
outros livros, cujas histórias já estão escritas. E a divulgação das músicas infantis, que no momento não são bem divulgadas. Para que elas alcancem um
espaço onde possam ser ouvidas com mais facilidade, dentro das mídias.
Veja mais Socorro Cunha aqui, aqui & aqui.